Obrigado, sem ressalvas.

Ah, mas ganhou bem para isso? Pouco importa, tantos ganharam mais e entregaram muito menos. Futebol é emoção, é identificação. Se formos puramente racionais, não acompanharemos o esporte, porque ele não faz sentido para o torcedor em nenhuma esfera que não seja a da emoção. Ele não existiria.

E Cássio nos emocionou! Não com palavras, que nunca foram seu forte, não com ações fora de campo. Foi no gramado que a identificação aconteceu e que uma enorme conexão se estabeleceu.

Ele não precisa chorar na despedida ou fazer um discurso lindo. O que precisava ele fez, defendeu a camisa, brilhou em jogos importantes e venceu conosco.

Ídolos do futebol não devem ser avaliados pelo extra campo, mas pelo que entregam ali nas quatro linhas, senão Marcelinhos, Ronaldos, Romários não seriam o que são.

Por mais de uma década Cássio e Corinthians foram uma coisa só e isso não se esquece. Óbvio que Corinthians é maior que Cássio, mas isso não impede o corinthiano de sentir sua perda e aplaudir sua trajetória.

Alguém diria que poderia ter saído antes, outro que poderia ser depois, mas o que importa é que enquanto esteve aqui, foi ídolo e por isso o corinthiano doente te agradece, GIGANTE!