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Publicado no Fórum do Meu Timão em 30/01/2019 às 21:24
Por Marco Aurélio Gomes Fernandes
(@marco.aurelio.gomes.)
Essa é a sentença que ilustra o início de temporada do Corinthians. Time sem qualquer padrão tático, sem capacidade de reação, sem entrosamento. Sem ataque e sem defesa. Sem volante. O que nos resta, ainda bem, é um bom goleiro, se não quantas goleadas já não teriam sido tomadas desde 2016?
Fábio Carille não é esse grande treinador que se pintava. Escondido na Arábia depois de um ano, foi esperado e estimado pela torcida graças ao nível medíocre dos treinadores que o sucederam. A mesma torcida, no entanto, não lembra que Carille deixou o time sem qualquer padrão tático e jogando um futebol sofrível (como, aliás, joga o Corinthians desde a saída de Tite, em 2016).
É um treinador mediano, como era Osmar Loss, como era Jair Ventura. Do mesmo nível. Foi campeão em 2017 contando com uma sorte improvável e com a incompetência de seus concorrentes. Foi um dos campeões com a pior campanha da história dos pontos corridos. Fez um segundo turno digno de rebaixamento (literalmente), e se salvou com um primeiro turno retranqueiro, resultadistas e de jogadores inspirados e eficientes - especialmente, Jô e Rodriguinho.
Carille é mais do mesmo. É mais um entregador de coletes medíocre do Brasil, incapaz de conferir padrão tático à equipe e de fazê-la apresentar um futebol além do aceitável, além do mínimo. Vai ganhar alguns jogos, perder muitos outros e não tirará jamais de mim a impressão de que a percepção de sua capacidade sobressaiu sobre seus sucessores tupiniquins graças a uma boa dose do tal do 'imponderável' do futebol.
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