Galera estou feliz que as camisas de clubes europeus sumiram da Arena, nos primeiros jogos via várias, ultimamente não tenho visto nenhuma.

Segue um texto que rebebi de um blog que achei interessante.
(Fala qse nada mas lembra do Timão!rs)

10 males que os videogames fizeram aos fãs de futebol no Brasil

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Felipe Noronha

23/02/2015 11:31 Compartilhe

Para quem não sabe, eu não sou exatamente fã de futebol europeu. Não que eu não assista, estude, analise o futebol jogado lá. Só não curto porque cresci convivendo com a supervalorização de tudo que é feito na Europa. E, no mundo do futebol, quem é a culpada por isso? A chamada GERAÇÃO PLAYSTATION™.

Se você que acha que a FANTÁSTICA GERAÇÃO BELGA™ é realmente fantástica, me perdoe, mas você faz parte da Geração Playstation™. Se você entende que eles podem fazer oitavas de Copa por pegar um grupo fraco e nada além disso, ótimo, você é uma pessoa consciente.

Abaixo, então, para abrirmos o Listagram aqui no UOL Esporte (QUE MOMENTO SOLTEM FOGOS), explico as 10 maneiras em que os jogos de futebol em videogame fizeram mal, muito mal, a tantos jovens iludidos por aí.

10. Nível dos jogadores e times

Qualquer um que tenha jogado 5 minutos de futebol no videogame, seja em qual console for, sabe que cada jogador tem um nível, sendo que 99 é gênio e 70 para baixo é lamentável. Assim, enquanto todo mundo no Fifa, PES ou sei lá o quê só por jogar na Europa já tem bom nível, mesmo que seja um reserva do Valladolid, um jogador de bom nível no Cruzeiro, campeão brasileiro, tem nível baixo.

Aí o garotão da Geração Playstation™ vai lá e pensa que aquilo é real. Não é, amigão, vamos aprender.

Alguém realmente acha que o Neymar é só isso mais jogador que o Busquets?

9. Qualquer meia boca é melhor só por jogar lá

E como podemos ensinar que não, o lateral-esquerdo do Granada não é melhor que o titular do Paulista de Jundiaí? Fácil. Coloca a meninada para assistir a Elche x Villarreal sábado de manhã, e à tarde para ver Corinthians x Palmeiras. O nível aqui é baixo? Provavelmente será, mesmo. Mas a comparação logo em seguida fará o garotão enxergar que Elias, Guerrero, Zé Roberto e outros são muito mais jogadores e produzem um espetáculo melhor que González, Pepito e Juanito, craques do Elche.

Aí não terei que ler frases como a que li outro dia (só omitirei os nomes dos jogadores citados): “É claro que o lateral que vendemos para o Palermo é melhor que o nosso titular atual. Ele joga na Europa e ganha mais…''. CÉUS MEUS OLHOS

8. A TV propagandeia, a criançada cai nessa

É claro que se você é dono de um canal de televisão e tem os direitos de transmissão do Campeonato Ucraniano, você colocará chamadas em seu canal dizendo que o Ucranianão é um espetáculo de outro mundo, que Shakhtar, Dínamo e Metalist serão campeões da Europa em menos de 5 anos e que… Não consigo pensar em mais nada.

A gente entende que isso é necessário. O que a gente não entende é como a criançada cai nessa e passa a propagar tamanha besteira por aí. E qual o argumento usado para provar? “O SHAKHTAR É MELHOR QUE O ATLÉTICO-MG NO FIFA''. Só no Fifa, amigão…

7. Acham que os times de lá são maiores

A facilidade com que você, ao controlar o Aston Villa, consegue derrotar o Flamengo no videogame faz a Geração Playstation™ achar que isso aconteceria na vida real. Mais do que isso: faz essa meninada acha que o West Ham é MAIOR que o Botafogo. Não é – e olha que o Fogo nos últimos tempos nem é o melhor exemplo.

Olha a tradição de cada, as conquistas, os jogadores que passaram por cada time. Os daqui têm muito mais tudo isso do que os de lá. Mas no videogame isso não aparece. E aí…

6. Achamos legal a arrogância deles

O tal do complexo de vira-lata é muito real nesta situação. O brasileiro começa a pensar que é pior em tudo e que o europeu é, consequentemente, melhor. Aí passamos a aceitar a arrogância que vem de lá: “Mundial de Clubes? AFE vale nada pros europeus''. Gente, o problema é deles. É legal demais ir lá e derrotar os caras. Pode perguntar para qualquer corintiano que estava vivo em 2012. Eles não gostam? A gente tem que ir lá e passar por cima. Até eles aprenderem. E não passar vergonha como recentemente…

5. Jogadores passam a querer ir para fora, e os fãs apoiam

Na NBA é comum um jogador que vem de uma boa sequência pedir para que seu nível no NBA2k, o Fifa deles, aumente. Jogador se importa com isso. E ele vai ser melhor no Fifa só de pisar na Europa? Ele vai querer ir para lá.

E aí o garotão que passa o dia jogando PES aqui pensa o quê? Isso mesmo. Que é bom que os ídolos daqui passem a jogar lá, assim facilita no videogame. Ele não vai ao estádio ver jogo mesmo…

4. Mais TV, mais internet, menos estádio

Exato: a Geração Playstation não pisa em estádio. Eles cresceram em um mundo em que a lenda de que todo estádio de futebol é perigoso apareceu. Há brigas? Há. Só entra nelas quem quer. Mas a lenda criada faz parecer que o garotão da Geração™ vai ter problemas só de pisar em uma arquibancada. Ser criado a leite com pêra e ovomaltino dá nisso, não?

Já que não vão ao estádio xingar juiz, colocam toda sua raiva jovem para fora via internet, criando debates idiotas como “BORUSSIA – Em crise?''. E quem quer discutir a crise do Borussia no Alemão, minha gente? Vamos poder zoar alguém no trabalho no dia seguinte à derrota para o Mainz 05?

3. Libertadores x Liga dos Campeões

Um dia, no antigo Orkut, li alguém escrevendo que a Liga dos Campeões já era maior que a Copa do Mundo. Como vimos em 2014, HAHAHA. Ela não é nem maior que a Libertadores, por mais que a Geração™ pense isso.

Porque os videogames ensinaram a essa juventude perdida que futebol bom é estádio com gente sentada batendo palmas quando sai gol, e não gritando, sem fogos, sem brigas, com patrocínio de cerveja te levando à ópera para ver jogo, e não ao… Estádio! Libertadores é o maior torneio de futebol do mundo, vivam com isso.

2. A Geração™ começa a torcer para times de fora

Os videogames chegaram ao ponto de colocar na cabeça dessa molecada que o Chelsea é grande! Meu deus! E aí eles preferem torcer para o Arsenal, que nunca assustou ninguém, que eles nunca verão no estádio, que eles vão usar a camisa na rua e ninguém vai ligar, do que para o Ceará, time da sua cidade, identificado com suas raízes. Dói na alma.

1. Jogadores são fãs de videogame, e tremem

Mas o pior é algo o qual torcedores de times que foram ao Mundial de Clubes recentemente, tirando o Corinthians, sentem na pele: os jogadores também gostam de videogame, e também estão na faixa etária da Geração™. O que ocorre? Eles tremem para qualquer europeu meia boca.

Ou você acha que o Santos não tremeu para o Barcelona, VENEROU o Barcelona, por que eles cresceram controlando o Messi no Fifa? E nem precisa ser passando vergonha: o fato dos times brasileiros jogarem retrancados contra qualquer porcaria europeia vem disso: eles controlaram tanto os mais ou menos lá de fora no videogame achando que eram craques que, quando veem em carne e osso, acham MESMO que o Juniño Españolito do...