Apita o árbitro, fim de jogo no Pacaembu em uma noite fria de 04 de Julho, Corinthians Campeão pela primeira vez da América! Título esse que o destino quis que acontecesse na mesma data da Independência Americana, provando que toda potência um dia ou outro dá seu grito de Liberdade, analogias à parte vamos aos fatos. Após o apito final muitos jogadores não tinham noção da importância daquela conquista, talvez pela euforia de um fim de jogo que de comum não tinha nada, certamente foi o mesmo sentimento que teve Basílio e cia em 77, ou Neto e seu esquadrão em 1990; A ficha demoraria a cair, mas caiu, assim como também caíram todas as piadinhas e provocações dos exércitos rivais. O que quero dizer é que se pararmos para analisar o que representou a Libertadores em 2012, veremos que não foi somente a glória de 23 atletas e a coroação de uma campanha de 14 jogos invictos, veremos que foi um título de PASSADO, PRESENTE E FUTURO. No momento em que o relógio bate às 23 horas e 50 minutos daquela noite, o fantasma de Marcelinho Carioca se dissolve...a angústia de Guinei se espairece no ar...a frustração do multi-campeão Ronaldo Fenômeno vai embora; e neste momento também em um futuro não muito distante atletas de 2013,2015 e etc, são salvos de possíveis fantasmas na linha do tempo corinthiana, tudo isso graças à eles : OS IMORTAIS DO 04 DE JULHO.

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