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Corinthians diversifica receita e deve faturar R$ 400 milhões em 2013

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Em 2013, Corinthians foi campeão da Recopa e do Paulistão

Em 2013, Corinthians foi campeão da Recopa e do Paulistão

Ari Ferreira/ LANCE!Press

O desempenho dentro de campo pode até não ser dos melhores atualmente, mas fora das quatro linhas, mais especificamente na área de marketing, o Corinthians tem conseguido manter uma regularidade que deve levar o clube paulista a fechar 2013 com um faturamento de R$ 400 milhões. Além da bolada que o clube paulista de futebol recebe de emissoras de televisão para a transmissão de seus jogos, o time tem investido pesado em outras formas de rentabilizar (ainda mais) o negócio.

“Estão caminhando para um modelo mais sustentável”, explica Fernando Ferreira, sócio-diretor da Pluri Consultoria, especializada no mercado esportivo. Daí a força dos sócios-torcedores e a larga opção de produtos licenciados, lojas franqueadas, além dos eventos promovidos pelos times, em especial, pelo Corinthians. “O clube tem feito um trabalho muito eficiente nesse sentido de ampliar as fontes de renda”, diz Ferreira. Em 2007, os atletas era 57% da fonte de receita do time – hoje respondem por apenas 9%.

Dos R$ 359 milhões que o time faturou no ano passado, 43% vieram da televisão – fatia muito maior que os 17% em 2007. “A maior torcida é a que recebe mais da Globo”, lembra Ferreira, que ressalta que até 2015 o Timão deverá embolsar R$ 115 milhões anuais pelas transmissões de jogos. Em 2016, esse valor passará para R$ 170 milhões.

Mas a receita por outros meios é crescente, especialmente na parte de marketing, licenciamentos e patrocínio. Hoje, elas somam 28% do faturamento do time – totalizando R$ 102 milhões, quase quatro vezes mais que em 2007. O Natal da Fiel Torcida, previsto para acontecer em dezembro, em São Paulo, é um dos exemplos de licenciamento. "Precisamos bolar um novo tipo de contrato para atender ao uso da marca do Corinthians em uma feira", afirma Marco Antonio Mastrandonakis, dono da Mastran, empresa que produz o feirão. O valor do contrato é mantido sob sigilo.

O prognóstico para o bolso do time não podia ser mais positivo. O contrato de patrocínio fechado com a Caixa , de R$ 30 milhões, está entre as maiores cotas de marketing da história do mercado. Além disso, a parceria com a Nike foi renovada – os valores não são públicos, mas rumores falam em algo em torno dos R$ 30 milhões.

A venda do volante Paulinho ao Tottenham, por R$ 59 milhões, em junho, também deve compor o resultado de 2013 – que deverá ultrapassar, com folga, os R$ 400 milhões, na avaliação de Ferreira.

Para Ferreira, o Itaquerão é a principal força do Corinthians, que o torna praticamente imbatível nos próximos anos – no que tange os negócios da empresa. Com a inauguração do estádio, os negócios do time devem crescer substancialmente. Não só pelas novas possibilidades de patrocínio, eventos e anúncios no estádio, mas também pela possível loja de produtos licenciados a ser instalada no local.

Ferreira explica que a rede de franquias Poderoso Timão é a maior do mundo em sua categoria, com 140 lojas, superando em tamanho marcas como Real Madrid e Barcelona. A rede Poderoso Timão fatura sozinha R$ 200 milhões por ano.

Esquema diversificado

Essa não é a primeira vez que os clubes – principalmente o Corinthians – entram nesse movimento de ampliar as modalidades de negócios. Segundo levantamento da Pluri Consultoria, em 2007, 38% das receitas vinha da venda de atletas – em 2012, essa fatia era de 15%. “Ao se desfazer de jogadores para financiar o time, as categorias de base e os investimentos, os clubes acabavam prejudicando seus resultados e entravam em um ciclo nocivo de derrotas e perda de patrocínio”, lembra Ferreira.

A tendência é que essa parcela vinda da negociação dos jogadores continue encolhendo. Desde 2007, a receita dos times tem vindo majoritariamente das emissoras, que compram os direitos de transmissão dos jogos. A televisão passou a compor 38% do faturamento dos clubes.

Para Pedro Daniel, consultor sênior da área de Esporte Total da consultoria BDO, essa dependência da televisão é nociva ao time. “O clube é uma empresa de entretenimento e, em épocas de redução do investimento, as transferências de investimentos, bilheteria e os sócios torcedores passam a ser mais relevantes”, afirma.

Mesmo com a desaceleração na economia, o consultor da BDO explica que o futebol ainda não foi penalizado – não só pela paixão nacional, mas por que as cotas de emissoras de televisão nunca foram tão altas. “Para o próximo ano o aumento não deve ser tão grande.”

Fonte: iG

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