Final de mandato de Mário Gobbi é marcado por pressões de todos os lados
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Por Meu Timão
Os últimos momentos de Mário Gobbi à frente do Corinthians estão cada vez mais tensos e conturbados. O presidente vem sofrendo pressões de todos os lados e dos mais variados temas.
Seu mandato, que vai até fevereiro de 2015, pode ser abreviado a exemplo do que fez Andrés Sanchez, pedindo uma licença em dezembro para amenizar as críticas.
A principal cobrança em cima do mandatário é com relação ao baixo rendimento da equipe dentro de campo. O trabalho de Mano é contestado por membros da diretoria e, principalmente, pelo conselho do clube.
Muitos são a favor da demissão do treinador que possui contrato até o final do ano. Contudo, o presidente ouve as críticas e, juntamente com Ronaldo Ximenes, diretor de futebol, apoia o comando técnico do alvinegro.
A possível candidatura presidencial do diretor social Ilmar Schiavenato também se tornou uma dor de cabeça para Mário Gobbi. Os seus aliados da situação clamam pelo afastamento de Ilmar, considerado um traidor dentro da própria diretoria.
O presidente, por sua vez, não se posicionou sobre o assunto. Roberto de Andrade, ex-diretor de futebol e provável candidato à presidência do lado da situação, é um dos principais críticos da permanência do diretor.
E as pressões não param por aí. Na última semana, Alexandre Husni, presidente do Conselho de Orientação (CORI), discutiu duramente com o presidente no Parque São Jorge.
Husni teria cobrado algumas informações do presidente para serem debatidos na reunião desta segunda-feira. Eles são antigos aliados nos bastidores do clube e a relação parece estremecida.
Além disso, a Camisa 12, uma das maiores organizadas do clube, protestou na porta do CT na última sexta. Mano Menezes e Mário Gobbi foram os principais alvos da revolta dos torcedores, que exibiram algumas faixas: 'Presidente omisso' e 'Técnico medíocre'.
Resta saber como Mário Gobbi superará esse difícil final de mandato para passar um bom Corinthians ao seu sucessor.