A crise política dentro do clube ficou evidente durante a conferência de imprensa da Florida Cup: dos times participantes, o Corinthians foi o único que não levou um presidente. Enquanto os times alemães e o Fluminense tiveram a diretoria em suas delegações, o Corinthians contou apenas com seu gerente de futebol, Edu Gaspar.

O dirigente, que comemorou hoje 15 anos do pênalti que o deixou eternizado na história do Corinthians, teve de cumprir o papel de Gobbi, normalmente averso à aparições públicas. A ausência da alta direção do clube foi notada pela imprensa.

Num evento que busca promover os clubes no crescente mercado americano, os demais clubes contaram com as presenças de seus principais dirigentes: Peter Siemsen, presidente do Fluminense, Michael Schade, CEO do Bayer Leverkussen e Jörg Schmadtke, CEO do Koln, estiveram presentes na bancada.

Desde o início da disputa presidencial no Parque São Jorge, e as ausências de Gobbi e Ximenes, Edu Gaspar vem assumindo papel mais efetivo como a cara pública do Timão. É ele quem concede as principais entrevistas e foi ele quem recebeu os corinthianos que foram com o clube à pré-temporada nos EUA.