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Medo de avião, vontade de voltar a jogar bola... Tite dá coletiva descontraída antes de viagem à Argentina

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Tite comandou o treino nessa segunda cedo e depois concedeu entrevista coletiva

Tite comandou o treino nessa segunda cedo e depois concedeu entrevista coletiva

Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Antes de viajar para a Argentina, nessa terça-feira pela manhã, o treinador Tite concedeu entrevista coletiva no CT Dr. Joaquim Grava. Bem humorado e sempre muito comunicativo, o comandante mostrou que está confiante para o confronto contra o San Lorenzo, nessa quarta-feira. Mas, antes da bola rolar, ele enfrenta um outro desafio: o medo de avião.

"Nem brinca, não dá nem para brincar com isso (risos). Avião e elevador tenho muito medo. A primeira coisa que vejo quando entro em elevador se é todo fechado para não entrar ar. Tomara que dê tudo certo. Eu não quero chegar ao nível do Bergkamp, o jogador holandês, que viaja de carro por medo de avião, mas tenho medo. Não é o meu chão", contou o treinador ao ser lembrado do sufoco passado por ele e pelo elenco no retorno de Manizales, na Colômbia.

Antes do início do treino dessa segunda-feira, o técnico passou bons minutos andando ao redor do gramado, chutando a bola e pensando sobre os próximos jogos. Questionado sobre esse famoso ritual, sempre executado antes dos treinos, Tite brincou.

"Eu faço o que gosto. Eu queria mesmo era ser jogador de futebol, mas tem tempo par tudo. Hoje não dá. Eu estava lá falando com a bola. As vezes ela não fala comigo, mas eu falo com ela (risos)".

O técnico também falou sobre a importância da força mental dos atletas para o confronto sem torcida e elogiou a evolução da equipe desde a sua chegada ao Timão. Confira tudo o que rolou na última coletiva do técnico Tite antes da viagem à Argentina.

Ansiedade

Tá equilibrado para observar os atletas, os sinais do trabalho, e trazer isso pro treinamento com foco de contração no jogo. Eu tenho uma preocupação, quando eu vou para o treinamento, de interagir muito forte, com reações rápidas, movimentos táticos. Eu fico constantemente pensando nessas informações. Não ficar pensando na quarta. Vamos jogar quarta, hoje treina, a tarde recupera, vai tratar quem tem que tratar, vamos viver o melhor de cada dia.

Marcação

A marcação é pressão, é importante que se compreenda. É em relação a bola. Se está na intermediária, ela é pressão média. Se é tiro de meta do adversário, ela é pressão alta. Esses movimentos a gente procura trabalhar. Eu entendo que seja o melhor, não entendo recuar demais, isso dá um ponto de equilíbrio para equipe. Dentro ou fora de casa, dá sempre uma diferença. Não jogam iguais, nenhuma equipe do mundo. Quanto menor for a diferença, mais maturidade a equipe tem.

Love e Guerrero

Eles podem jogar juntos, mas temos que ter tempo de treinamento para trabalhar com duas linhas de quatro e dois atacantes móveis. Há um tempo necessário para que esse entrosamento aconteça, mas podem jogar sim.

A respeito da utilização dele (Guerrero), na quinta depois do jogo eu posso te responder. Depois, final do contrato, é só na metade do ano. E tem todo o processo, que eu li nas matérias de vocês, que eles vão conversar essa semana. Vamos ter calma, deixar as coisas acontecerem.

Precisa melhorar

Mas é crescimento, é consistência, são 12 jogos, tem muita coisa pela frente. Tem entrosamento, opção de jogar com dois pivôs, ser mais agressivo, trabalhar bola parada, ser mais ofensivo, temos condições de melhorar também. Temos uma média de 15 finalizações, empatamos com o Ituano com duas finalizações. Com duas de 15, não dá para ganhar. São índices que temos que melhorar.

Jogo fora de casa

Acaba sendo um desafio para nós, buscar esse padrão de desafio. É o resultado, o resultado você sabe que precisa ganhar. O processo que vem antes é o grande fascínio da bola. Jogar bem, saber jogar sem a torcida, você tem que unir tudo isso pra ter um bom desempenho. Jogar fora de casa é um processo de maturidade.

Uendel

Também coloco o momento mais difícil, clássico contra o Palmeiras e Once Caldas na quarta. Eu chamei ele para jogar, ele disse 'Eu sei que você tá num pepino, mas emocionalmente eu sou um cara muito bem resolvido, o meu nível de concentração é muito bom'. Quando ele me dá esse tipo de resposta, eu preservei para não correr o risco físico de não ter ele na Libertadores. O meu sentimento, o "feeling", se ele é um cara bem trabalhado, ele passou confiança para mim. Diferente do time todo, quando tínhamos Marília e Once Caldas, o grupo todo pediu para jogar contra o Marília para quebrar a ansiedade, perto do torcedor, mesmo correndo o risco de machucar. Aí fomos para o jogo com todos. Fazemos essa avaliação coletiva e individual também.

Mendoza

Tive que improvisar; ele é diferente, ele é mais difícil de coordenar os movimentos, foi acima da minha expectativa, ele é um atleta moderno que pode fazer funções diferentes. Os movimentos falam, o gestual do corpo fala, a bola fala, depois de um certo tempo a reação do atleta, o nervosismo da equipe. A bola, o jogo, ele te mostra. Ali eu tento concentrar e passar o que eu acredito ser importante para ele. Eu vejo o futebol essencialmente técnico, mas vejo o desenvolvimento físico e emocional como um complemento, um suporte muito forte.

Corinthians de 2012

Comparar etapas e campeões é um crime, não se faz. Cada história, cada ano tem sua própria história. É injusto fazer comparações porque a equipe tem atletas e características próprias.

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