Pensando nas recuperações, auxiliar de Tite afirma: 'Precisa de tempo para trabalhar mais'
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Por Meu Timão
Passada a eliminação do Campeonato Paulista, o Corinthians se reapresentou na manhã desta segunda-feira, no CT Dr. Joaquim Grava. No entanto, isso não foi suficiente para levar um atleta a conceder entrevista coletiva.
Ao lado de Edu Gaspar, Cléber Xavier, auxiliar do técnico Tite, foi o escolhido para responder as perguntas pós eliminação. A justificativa para a ausência de jogadores foi que alguns já haviam saído e outros ainda estavam no tratamento pós jogo. Ainda assim, Cléber falou sobre a partida.
"Ontem, no vestiário, a gente conversou com a direção e a diretoria, mas muito pouco com os jogadores. O Tite é um cara que sente muito, e ele não esconde isso. Mas é um cara que se refaz rapidamente. A conversa revia alguns lances, já vendo algumas coisas para o jogo contra o São Paulo, mas basicamente tentando se fortalecer e tirando da cabeça essa desclassificação. O mata é difícil, foi um jogo bom e o que dói mais é que a gente estava na frente em um período do jogo e podia ter matado, e também estava na frente nos pênaltis", afirmou.
Sobre a atuação do Corinthians na temporada de 2015, o auxiliar lembrou que isso faz com que os adversários já venham mais preparados.
"O Corinthians, por ter tido atuações muito acima da média nesse período, claro que quando vem jogar contra a gente, a preparação é maior. E os jogos também eram decisivos. O adversário busca isso. Dentro do planejamento, a gente tem conseguido equilibrar as questões físicas, mas precisa de tempo para trabalhar mais. Agora a gente tem que aproveitar esse lado ruim para trabalhar nesse sentido, de recuperar alguns jogadores. Ainda tem jogadores que não vão entrar nesse clássico nas suas melhores condições. Às vezes vai cair um pouco por esses detalhes, mas a gente vai buscar com o trabalho crescer", concluiu.
Confira na íntegra tudo o que Cléber Xavier disse
Palmeiras
Eu tenho uma visão sobre futebol que não existe 'chamar'. O Palmeiras busca jogar o time dele em cima do nosso. As nossas opções táticas desse jogo, trabalhamos muito a infiltração. Usamos das armas que a gente tinha no jogo, o Danilo para fazer pivô e segurar a bola, o Mendoza, o Petros. Buscamos essas alternativas. Ninguém tenta trazer o adversário para cima, você tenta trazer o adversário para o jogo.
O Palmeiras mudou o jeito de jogar contra a gente.
Libertadores
Tentamos separar essa situação. Nosso próximo objetivo é uma pontuação que nos leve a uma colocação, no geral, melhor. É natural, é doído, é triste a forma como se foi eliminado. Méritos do Palmeiras que venceu e do Fernando Prass, que fez grandes defesas. A gente tem que sentir, uns mais, outros menos. Recuperar esses atletas, principalmente no aspecto físico, e também no psicológico. É muito rápido, amanhã a gente trabalha definindo a equipe e trabalhando para um jogo duro, nós vamos procurar fazer o melhor. O Brasileiro é daqui alguns dias, então a gente está dentro da Libertadores.
O San Lorenzo também é difícil, um dos dois vai continuar na competição e o que continuar, é um adversário difícil. Sabemos que jogar no Nuevo Gasometro também tem uma dificuldade. A gente quer buscar porque nos dá o direito de continuar jogando segundo jogo em casa.
Preparação
Planejamos chegar bem nas duas competições. Chegamos bem no Paulista, fomos eliminados invictos. Fizemos a mescla de jogadores. Nós conseguimos dentro do planejamento isso, o nosso objetivo é continuar bem na Libertadores. Só pensamos nisso. Para que isso aconteça, um dia de preparação para o Palmeiras dificultou. Um dia de preparação para o São Paulo também dificulta. Nós estamos nos preparando para tirar o máximo desse grupo.
Guerrero e Sheik
Guerrero está fora e Sheik dúvida para quarta-feira. A gente vai avaliar hoje e tem amanhã, tem um tempo longo e uma esperança, mas nesse momento é difícil.