Para marcar o seu retorno à luta, Anderson Silva escolheu uma modalidade presente no início de sua carreira como atleta: o taekwondo. Com isso, o atleta tentará se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Por ter sido reprovado em exames antidoping, foi suspenso preventivamente do MMA. Entretanto, segundo a Wada (Agência Mundial Antidoping) e o COI (Comitê Olímpico Internacional), o doping anunciado em fevereiro deste ano está fora da jurisdição olímpica e não o impedirá de disputar os Jogos.

Afirmando que não tem jurisdição sobre organizações que não são signatárias de seu próprio código, a Wada informou, por e-mail, à reportagem do UOL Esporte: "Neste caso, a Agência Mundial Antidoping não proíbe o atleta de competir no Rio no taekwondo, porque o referido teste não foi conduzido por uma signatário do nosso código. A Agência Mundial Antidoping reconhece as sanções aplicadas apenas pelos signatários do código".

Já o COI, também em contato obtido pelo UOL Esporte, afirmou: "As perguntas devem ser dirigidas à Federação Mundial de Taekwondo, que é o órgão responsável pelo assunto".

O brasileiro e corinthiano Anderson Silva, ex-campeão do peso médio do UFC, aguarda julgamento em maio para definir o caso.