Em boa fase na Itália, lateral relembra tempos de Corinthians
11 mil visualizações 43 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Atualmente disputando o Campeonato Italiano pelo Genoa, o ex-lateral e também jogador "coringa" do técnico Tite, Edenílson, foi muito importante para o Corinthians. No período em que vestiu a camisa alvinegra, de 2011 à 2014, foram cinco títulos conquistados: Brasileiro de 2011, Libertadores de 2012, Mundial de 2012, Paulista de 2013 e Recopa de 2013.
Quando saiu do Timão, foi comprado pela Udinese, também da Itália. Entretanto, sem encontrar seu espaço no elenco, foi emprestado ao Genoa para a temporada de 2014/2015. No último sábado, pelo Campeonato Italiano, enfrentou a Internazionale em confronto direto, e venceu por 3 a 2, sendo responsável pela cobrança de falta que originou o terceiro gol do Genoa. Sobre sua chegada no futebol italiano, revelou alguns detalhes.
"Coisas deram errado. Tinha um projeto de a Udinese me emprestar por seis meses porque não tinha mais vaga para estrangeiro. Quase fui para o Bologna. Chegou no último dia da janela e não se acertaram. Surgiu a possibilidade de voltar ao Corinthians por empréstimo de seis meses. No fim, não houve acerto, fui para o Brasil e fiquei quase dois meses, e depois voltei para a Udiniese e fiquei treinando", afirmou Edenílson em entrevista ao LANCENET!.
Fazendo uma relação com a época em que chegou ao Corinthians, quando o Palmeiras também tentou contratá-lo, completou: "No fim, tudo está dando certo. Essa história toda me lembra da época em que saí do Caxias para o Corinthians, em 2011. Na época, o Palmeiras também estava interessado em me contratar. Aí fui para o Corinthians, onde fui campeão de tudo, Libertadores, Mundial. E o Palmeiras, no fim, foi rebaixado no ano seguinte. O Genoa faz uns anos que briga para não cair e este ano está na luta pela Europe League. A Udinese está na parte de baixo da tabela".
O jogador também falou sobre sua relação com os colegas de elenco nos anos em que atuou pelo Timão e pôde estar ao lado de estrelas do futebol, como Adriano.
"Na verdade, foi uma surpresa para mim. Eu não conhecia muito desse meio das estrelas do futebol. Esperava uma coisa totalmente diferente e pessoas mais fechadas, não dando tanta força para quem chegava. Mas quando cheguei, logo de cara, eu estava adaptado, brincando com o grupo inteiro. Isso ajuda bastante, tenho contato com quem joguei lá até hoje. Criamos amizade até hoje, grupo no WhatsApp, essas coisas. Hoje tenho mais contato com o Paulinho, que é padrinho do meu filho. Na época, éramos muito chegados. Já fui ver ele na Inglaterra, ele já veio aqui me visitar na Itália", contou.
Quando consegue, confessou acompanhar o Timão à distância: "Sempre que dá, estou acompanhando daqui. O horário é muito difícil, o fuso. Às vezes é madrugada aqui. No caso da eliminação para o Guaraní-PAR, na semana passada, a primeira coisa que eu fiz foi ver o celular quando acordei, para ver se tinha se classificado ou não. Não digo que a eliminação foi surpreendente, porque futebol é isso, 11 contra 11. Como perdeu a ida por 2 a 0... Mas estava torcendo para se classificar".
Por fim, ao ser questionado sobre uma possível volta ao Brasil, não escondeu sua preferência: "É difícil. Minha prioridade é sempre o Corinthians, que é um time pelo o qual tive identificação grande, me abriu as portas para o futebol nacional. Seria até uma forma de gratidão. Mas como natural de Porto Alegre, também gostaria de jogar em Porto Alegre, perto da família".