Segundo a diretoria alvinegra, comandada por Roberto de Andrade, com a saída de Matheus Cassini, Paolo Guerrero, Emerson Sheik, Fábio Santos e Petros, o Corinthians economizará, em salários e encargos, pelo menos R$ 1,8 milhão por mês. A soma tem grande importância neste momento que o Timão atravessa, em redução de gastos e reformulação do elenco.

Especificamente, enquanto as vendas de Sheik e Guerrero apenas diminuíram a folha salarial, as negociações de Cassini, Fábio Santos e Petros minimizaram parte da dívida com os bancos e empresários.

Antes das saídas dos jogadores, a folha de pagamento do alvinegro estava inchada, contribuindo para o aumento das dívidas do clube. Parte do débito pelos direitos de imagem e premiações atrasadas de alguns jogadores, que chegou a ser de nove meses, já foi quitado.

Quanto aos reforços, fala-se muito sobre Teo Gutiérrez, que declarou o fim de seu ciclo no River Plate, e pode ser a única contratação mais cara do clube do Parque São Jorge. Além do colombiano, Rildo já foi aprovado nos exames cardiolóicos e físicos e só aguarda o anúncio oficial do Corinthians.

Enquanto isso, visando uma maior tranquilidade financeira, a diretoria alvinegra segue no intuito de reduzir ainda mais os gastos nos próximos meses, já que Ralf e Gil ainda podem sair do clube na janela de transferência internacional, Danilo não deve ter seu contrato renovado e Alexandre Pato também vem sendo especulado para a venda.