Comentaristas da ESPN defendem Corinthians em polêmicas de arbitragem
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Por Meu Timão
Atualmente, o Corinthians tem sido protagonista em discussões sobre erros de arbitragem no primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2015. Nesse contexto, a diretoria do Atlético-MG - que, desde a 18ª rodada, perdeu a liderança para o Timão - tem "culpado" o Alvinegro pela perda da ponta da tabela.
Ainda que não tenha conquistado a vitória há três rodadas - contra Chapecoense, Grêmio e Goiás -, o clube mineiro resolveu publicar uma nota em seu site oficial, afirmando que o Corinthians foi beneficiado pela arbitragem no Brasileirão. Pouco depois, o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, usou sua conta oficial no Twitter para protestar contra a arbitragem, também culpando o Timão.
Dessa forma, na noite desta segunda-feira, durante a terceira edição do programa Bate-Bola, da ESPN, o apresentador João Carlos Albuquerque e os comentaristas Paulo Calçade, Sorín e Gian Oddi, ainda que concordassem com a existência de erros, defenderam o Corinthians em relação às polêmicas de arbitragem.
"O Corinthians é o maior opositor da CBF hoje. Não consigo entender qual seria o benefício de ajudarem o Corinthians" afirmou Calçade. "Tem que se cobrar. Hoje, os árbitros, nós estamos muito atrasados. Tem que pegar, profissionalizar o grupo, e na segunda-feira (após a rodada) passar todos os lances, ter um ensinamento. E aí fica um 'não sei não, eim?' Aí fica muito cômodo", completou.
Sobre o gol anulado do Avaí neste domingo, no qual foi marcado o impedimento do zagueiro Jeci pela bandeirinha Nadine Bastos, enquanto João Albuquerque, com uma visão distorcida da mulher no esporte, afirmava que "Bandeirinha homem erra também, mas eu acho que as mulheres vão errar quase sempre ou sempre se é uma coisa de difícil interpretação", o ex-jogador Sorín discordava: "Não acho que as mulheres vão errar mais que os homens. O que aconteceu foram muitos erros consecutivos, e o torcedor adora dizer que tudo está armado".
Em resposta, João Albuquerque afirmou: "Sim, não tem como provar. Mas há erros crassos que nos deixam com a pulga deste tamanho".
Já Gian Oddi, reconheceu os erros, mas descartou qualquer tipo de "benefício". "É evidente que a quantidade de erros não foi maior nem menor do que costuma ser. Mas é evidente que, quando os fatos acontecem prejudicando a mesma equipe e beneficiando a outra fez com que se criasse essa teoria conspiratória. Sobretudo porque não há questão política, a CBF não teria interesse. No futebol a gente sempre parte do pressuposto que a gente pensa em incompetência", concluiu.