O Parque São Jorge pode ser fechado. Esse é o temor do presidente Roberto de Andrade nos próximos dias. A prefeitura de São Paulo determinou o fechamento do clube por falta de licença para funcionamento. A informação é do colunista Jorge Nicola.

O Corinthians já entrou na Justiça para tentar impedir a interdição. O pedido de fechamento partiu da subprefeitura da Mooca, que atende à uma determinação de um promotor do patrimônio do Ministério Público.

“Estamos ajustando uma série de coisas e vamos deixar tudo em ordem. O que me causa espanto é que existe tanto problema para a Prefeitura se preocupar e ela fica se metendo no clube”, lamentou André Luiz Oliveira, vice-presidente alvinegro.

O presidente Roberto de Andrade está se baseando em uma decisão publicada na semana passada, da Secretaria de Habitação, que diz que o clube tem 30 dias para cumprir cinco dos 30 itens estabelecidos para a liberação da licença.

“Sem contar que somos um espaço de entretenimento e lazer. Se fechar o Corinthians, um monte de gente ficará sem ter o que fazer. E vai saber a consequência disso…”, completou o vice-presidente.

Atualmente, a sede do Parque São Jorge emprega cerca de 400 funcionários e tem um pouco mais de 14 mil sócios. O número caiu consideravelmente nos últimos anos, o que causou um déficit grande. No ano passado, foram R$ 22,1 milhões de prejuízo com o clube. Com despesas altas, assim que assumiu o cargo de presidente, Roberto de Andrade iniciou uma série de cortes e já demitiu mais de 100 funcionários.

Esse não é o primeiro problema que o Parque São Jorge tem com a Prefeitura. Em junho deste ano, o clube perdeu a área externa do estacionamento. Hoje, aberta, o local é alvo de flanelinhas e furtos frequentes.