Ídolo no Corinthians, Edílson se defende de acusações: 'Tudo que ganhei foi com o futebol'
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Por Meu Timão
Nesta semana, um ex-atacante muito conhecido e querido pela torcida corinthiana foi dado como suspeito de participar de um esquema criminoso de fraudes no pagamento de recompensas para bilhetes de loteria da Caixa Econômica Federal enganosos. Acusado, Edilson Capetinha é investigado pela Polícia Federal (PF), na "Operação Desventura".
Sobre o caso, o jogador se defendeu, afirmando não ter envolvimento no esquema e alegando a incoerência dos fatos.
"Essa informação não procede. As ligações que tenho com meu gerente são normais, como qualquer correntista que liga para um gerente para saber como está a conta. As minhas contas estão aí. Está tudo liberado, podem observar. Não existe nada demais nas minhas contas. Meu gerente está à disposição para mostrar também como está a minha conta. O Eduardo fazia assessoria para mim há dois anos, mas tem muito tempo que a gente não se fala. Tem muito tempo que a gente não tem contato. E não sei porque está acontecendo isso. Estou aqui dentro da minha casa, tranquilo, consciente. Quero colaborar com tudo", disse Edilson, em entrevista ao Jornal da Manhã da Bahia, da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo.
"Estou de coração aberto para ajudar a Justiça. Pode vir aqui, conferir a casa, o carro, o que quiser", completou.
No Corinthians entre 1997 e 2000, Edilson fez 164 jogos e marcou 55 gols. Nesse período, também conquistou o Campeonato Brasileiro em 1998 e 1999, o Paulista em 1999 e o Mundial em 2000. Atualmente, aos 44 anos, não joga desde 2010.
"Eu sou pentacampeão mundial. O dinheiro que eu ganhei foi dinheiro com futebol, com suor, com trabalho. Nunca bebi, nunca usei drogas, nunca fiz nada, nunca mexi com coisa errada e não é agora que eu vou fazer isso. Vou mostrar para todo mundo que isso é uma calúnia e que eu não tenho a nada a ver com essa história", concluiu, relembrando as glórias de sua longa carreira.