Em jejum de Brasileiro, Grêmio propõe mudanças que podem prejudicar o Corinthians
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Por Meu Timão
A última conquista do Campeonato Brasileiro pelo Grêmio foi em 1996, quando o torneio ainda era disputado no formato "mata-mata". Bicampeão nacional, o clube vive um jejum de títulos desde 2010, quando venceu o Campeonato Gaúcho. Nesse contexto, o time propõe mudanças no futebol brasileiro. Com alterações que passam por questões de cotas de TV, calendário, campeonatos, arbitragem e relação com a CBF, as propostas podem até mesmo prejudicar o Corinthians.
Romildo Bolzan Júnior, presidente gremista e um dos líderes do Conselho de Clubes criado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), já havia se pronunciado contra o Alvinegro, alegando uma desigualdade de critérios técnicos no calendário do Brasileirão. A respeito dessa questão, nas novas reclamações, indica que as competições nacionais devem ser paralisadas sempre que existam datas Fifa, nas quais alguns jogadores são cedidos às Seleções.
Porém, os desejos que mais esbarram no Corinthians são em relação à redefinição das cotas de televisão e a extinção dos campeonatos estaduais. Na primeira questão, o Grêmio considera injusta a atual divisão das cotas de transmissão, na qual o Timão recebe uma quantia maior se comparado aos outros participantes, que é justificada pela audiência consideravelmente superior. No segundo ponto, o clube gaúcho lidera o movimento pela formação da Liga Sul-Minas que, inclusive, o presidente Alvinegro Roberto de Andrade falou sobre, levando em consideração a força e a capacidade lucrativa do Campeonato Paulista.
Os outros pedidos se enquadram em minimizar falhas da arbitragem introduzindo a tecnologia para o acompanhamento digital das partidas, a legalização da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol, a mudança no formato do Campeonato Brasileiro - visando a introdução de eliminatórias nas fases finais - e a maior participação dos clubes no Conselho.