A CBF (Confederação Brasileira de Futebol), em virtude de uma polêmica que envolve o Corinthians - além de Palmeiras, Goiás, Coritiba, Sport, São Paulo, Vasco, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo, totalizando 22 casos -, pode ganhar grandes quantias em dinheiro.

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) julgará, na próxima segunda-feira, o Corinthians. Sentenciado, o Alvinegro responderá pela prática do acordos informais para impedir que jogadores emprestados ou vendidos atuem contra o Timão, como é o caso de Alexandre Pato, no São Paulo, e Paolo Guerrero e Emerson Sheik, no Flamengo.

Cada um dos casos pode render de R$ 100 a R$ 100.000, e o montante arrecadado irá direto para os cofres da entidade máxima do futebol no Brasil, isso porque a CBF foi quem criou o STJD. Ainda que no Regimento do Tribunal conste: "O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), órgão autônomo e independente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)", sabe-se que é a CBF quem financia o STJD.

Caso todas as ocorrências tenham a pena máxima imposta, a CBF receberia cerca de R$ 2,2 milhões - sendo R$ 300.000 só do Corinthians. O valor máximo supera até mesmo o ganho da entidade referente ao faturamento com os tribunais no ano de 2014 inteiro - quando acumulou R$ 1,8 milhão.