No último mês, o ex-presidente e atual superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanchez, se pronunciou em oposição à participação do Timão na Libertadores 2016, devido aos baixos valores pagos aos clubes participantes da competição. Depois disso, Juan Angel Napout, presidente da Conmebol, garantiu mudanças para o próximo ano.

Neste domingo, inclusive, o portal oficial da APF (Associação Paraguaia de Futebol) trouxe novamente a questão à tona, reafirmando que a própria Conmebol, apesar da crise que enfrenta, anunciou melhorias para a próxima temporada, não só da Libertadores, como também da Sul-Americana. Dessa maneira, a pressão corinthiana parece ter surtido efeito.

"Decidi que partidas internacionais entre duas equipes do mesmo país serão executadas por funcionários de outras nacionalidades, tanto a Copa Sul-Americana ou na Libertadores, todos os árbitros serão internacionais, é melhor assim", afirmou Napout, à uma rádio argentina. "Estamos trabalhando duro para melhorar a Copa Libertadores", acrescentou.

Além de discutir as alterações na arbitragem, nos grupos de sorteio - a definição dos cabeças de chave será feita por um ranking baseado na história e na trajetória recente de cada participante - e prometer um aumento substancial nos prêmios, outra mudança ficou por conta das eliminatórias sul-americanas, que passarão a ser disputadas nas terças e quintas-feiras, para que os jogadores voltem aos seus respectivos clubes mais descansados e em condições de jogo.

A respeito da mudanças, o jornal Olé, da Argentina, insinuou um golpe do Corinthians, afirmando que as transformações vieram imediatamente após a reclamação de Sanchez.