A presença do Corinthians na Liga Sul-Minas-Rio virou a principal meta de Alexandre Kalil. Ex-dirigente do Atlético-MG, o CEO quer o envolvimento do Timão para fortalecer o novo campeonato e fazer frente à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que teme uma possível desvalorização dos Estaduais.

Para isso, Kalil promete até renunciar seu cargo na gestão da Liga e oferecê-lo a Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual superintendente de futebol. “Entrego a presidência pro Andrés se o Corinthians vier e vou ser o responsável por salvar o futebol brasileiro. Tô (sic) pouco ligando para a presidência da Liga”, declarou Kalil ao blog do Juca Kfouri.

A primeira edição do torneio acontecerá entre fevereiro e abril de 2016, com dez equipes divididas em dois grupos. Os participantes se enfrentarão em um único turno, e os dois melhores avançarão para as semifinais. Ao todo, quinze clubes já demonstraram interesse: América-MG, Atlético-MG, Cruzeiro, Atlético-PR, Coritiba, Paraná, Avaí, Chapecoense, Criciúma, Figueirense, Joinville, Grêmio, Internacional, Flamengo e Fluminense.

A esperança de Kalil é que a CBF promova alterações no calendário do futebol brasileiro de 2016, já que os campeonatos estaduais também serão disputados no primeiro semestre. No próximo dia 08, dirigentes se reunirão com Marco Polo Del Nero, presidente da entidade, para discutir a formação da Liga.

Por ora, o mandatário atleticano terá de convencer não Sanchez, mas Roberto de Andrade. O presidente, inclusive, já antecipou que está satisfeito com o formato do Paulistão. “O Corinthians está em São Paulo, o Corinthians tem um campeonato regional legal, rentável. (A liga) é uma particularidade dos clubes que não têm um estadual tão bacana como o de São Paulo”, explicou, em entrevista ao portal LANCE!NET.