Depois de denúncia do FBI, Andrés solta o verbo sobre Del Nero
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Por Meu Timão
O ex-presidente do Corinthians e atual superintendente de futebol do clube, Andrés Sanchez, nunca escondeu seu desafeto com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Desde a eleição de Marco Polo Del Nero, o dirigente corinthiano sempre proferiu duras críticas ao mandatário.
Nesta quinta-feira, a Justiça dos Estados Unidos anunciou que Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da Entidade, estão entre os nomes denunciados por corrupção na Fifa. Os dois brasileiros responderão por fraude, lavagem de dinheiro e conspiração para extorquir. Nesse contexto, Andrés Sanchez não perdeu a chance de se pronunciar sobre o assunto.
Outras personalidades do mundo do futebol foram presas pelo FBI: Napout, presidente da Conmebol, e Hawit, mandatário da Concacaf, foram capturados na Suíça. A prisão do primeiro, inclusive, causou surpresa à Sanchez.
"A gente já esperava isso, era questão de tempo. O Marco Polo, pela trajetória dele, eu mais ou menos já imaginava isso. Eu fiquei surpreso quanto ao Napout, que é o novo presidente da Conmebol e está no cargo há cinco ou quatro meses. É uma coisa que te deixa assustado, e eu o conheço e não imaginava essas coisas dele", disse o dirigente corinthiano, em participação ao programa O Craque e a Fera, do Bandsports.
Quando questionado sobre qual dos dois responsáveis teria mais culpa, foi cetegórico. "Com certeza, o Marco Polo. O Ricardo Teixeira do lado do Marco Polo é santo!", atestou.
Andrés Sanchez considerou ainda o quanto esse episódio é prejudicial ao cenário do futebol brasileiro - dificultando até mesmo a vida dos clubes.
"Agora, para o futebol brasileiro, estamos passando por um momento muito difícil, administrativamente falando. As pessoas estão brincando com futebol. É um momento muito delicado, temos aí um presidente que renunciou, um presidente que foi preso e agora um presidente que pode ser tirado a qualquer momento. Isso é muito ruim para o futebol brasileiro", concluiu.