Interesse milionário da China por futebol tem incentivo do governo
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Por Meu Timão
Ainda que inferior tecnicamente, o futebol chinês tornou-se um mercado atrativo para jogadores, técnicos e profissionais do esporte. Estrelas como Paulinho (Ex-Corinthians), Darío Conca (Ex-Fluminense) e Robinho (Ex-Santos) trocaram a incerteza do sucesso na Europa pelas cifras milionárias dos clubes da China.
Mas, afinal, de que maneira o mercado asiático atingiu tal feito? Atualmente, os 16 times da Chinese Super League (CSL), principal competição local, são controlados por empreiteiras, que investem na contratação de reforços de peso em troca de áreas públicas para novas construções.
O Guangzhou Evergrande, clube dos brasileiros Robinho, Elkeson, Ricardo Goulart, Renê Júnior e Paulinho, é a principal força do futebol chinês. Envolvido em um escândalo de manipulação de resultados, o clube acabou rebaixado e adquirido pela construtora Evergrande – seu dono é Xu Jiayin, o quinto homem mais rico do país.
Recentemente, o Cruzeiro anunciou a saída do técnico Mano Menezes para o Shandong Luneng, ex-equipe do atacante Vagner Love. Ao aceitar a proposta milionária, o treinador convidou o fisioterapeuta Bruno Mazziotti para compor o departamento físico do time. O profissional aceitou a oportunidade e não fará parte da comissão do Corinthians em 2016.
Na manhã desta quarta-feira, o presidente do Timão, Roberto de Andrade, confirmou que o meia Jadson está de saída para o Tianjin Quanjian, da segunda divisão da China. O cartola lamentou a transferência do camisa 10 e explicou que não pôde evitar a negociação, já que os chineses cobriram o valor da multa rescisória.
Além deles, outros dois corinthianos receberam sondagens do país asiático: Alexandre Pato e Vagner Love. Enquanto o atacante busca se transferir para o Velho Continente, o camisa 99 da equipe do Parque São Jorge pode voltar ao futebol oriental. Ambos despertam o interesse dos milhões de dólares dos chineses.