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Inspirado por França e Alemanha, Tite explica movimentos do 4-1-4-1

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Por Meu Timão

Recém-campeão brasileiro, Tite esmiuçou esquema tático usado pelo Corinthians em 2015

Recém-campeão brasileiro, Tite esmiuçou esquema tático usado pelo Corinthians em 2015

Ricardo Taves/Ag. Corinthians

A temporada de 2014 deu a Tite a oportunidade de aprender novas formas de trabalho. Durante o “ano sabático”, o comandante corinthiano trocou experiências com técnicos renomados do futebol, além de acompanhar de perto a Copa do Mundo no Brasil – o torneio, a propósito, trouxe grandes ensinamentos ao treinador do Timão.

Duas das seleções mais vitoriosas do planeta usufruíram do esquema tático 4-1-4-1, com duas linhas compactas, um volante à frente da dupla de zaga e o apoio constante dos pontas aos laterais. “O desenho é o mesmo. Esse desenho, tanto o da França quanto o da Alemanha, foi o 4-1-4-1. Nós, com as devidas características, acabamos tendo no Corinthians”, reconhece Tite, em entrevista à ESPN Brasil.

Ao longo do campeonato, o time francês foi composto por: Lloris; Debuchy, Sacko, Varane e Evra; Cabaye; Valbuena, Pogba, Matuidi e Griezmann; Benzema. A movimentação dos jogadores se assemelha à coordenação da equipe alvinegra, hexacampeã nacional. “Valbuena e Griezmann abertos pelos lados”, pontua o técnico, que exigiu de Jadson e Malcom a mesma função.

“O Tite sempre pedia pra que eu ficasse aberto, eu e o Malcom, com o Renato Augusto e o Elias vindo buscar a bola pra armar o jogo”, explica o camisa 10. Ainda assim, o meia diz que o professor lhe deu autonomia para buscar o jogo no meio-campo. “Não sou um jogador de velocidade que nem o Malcom. Sou um cara de criação, por isso ele me dava essa liberdade”, acrescenta.

Já a seleção alemã, que aplicou a histórica goleada por 7 a 1 sobre o Brasil, tinha por base: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Khedira; Ozil, Schweinsteiger, Kroos e Muller; Klose. Para Tite, o sistema bávaro funcionava por conta da fluência do volante. “O Khedira é um jogador de muita força, um jogador que infiltra muito”, elogia.

Principal articulador do Corinthians, Jadson vê em Ozil as mesmas características de seu jogo. “É um jogador que faz a mesma função, ele flutua atrás dos volantes das outras equipes. Quando você fica atrás dessa linha, entre os defensores e os volantes, acaba confundindo um pouco a marcação. É isso que eu tento fazer pra criar superioridade numérica pra ajudar os jogadores do meio de campo”, revela.

Segundo Renato Augusto, a formação alvinegra pode variar de acordo com o desempenho dentro de campo. “O (Vagner) Love é um jogador rápido, de movimentação. É um time que acabou se encaixando. A gente faz um cinturão. Então, na marcação, a gente poderia também passar pro 4-2-3-1. O Malcom dava profundidade e eu saía pra ajudar o Uendel ou o Arana”, recorda o armador.

Apesar do sucesso em 2015, Tite avisa que pretende implantar adaptações ao modelo de jogo do Timão para a próxima temporada. “Dá pra jogar com três (jogadores) de velocidade de ataque, mais agressivos, ao invés de dois armadores e dois agressivos. Começa a ter dentro da própria equipe variações. Quando voltar das férias, tu tem que retomar o padrão que nós terminamos. Esse é o primeiro processo. Pra fazer isso, tem que manter-se a base dos atletas”, conclui.

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