Hoje no Corinthians, Matheus revela detalhes de indicação de Lucca a Tite
18 mil visualizações 35 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Tido como “talismã” do Corinthians durante a reta final do Campeonato Brasileiro, o atacante Lucca contou com uma ajuda especial para acertar sua chegada ao Parque São Jorge. Hoje integrante da comissão técnica do clube paulista, Matheus Bacchi foi a primeira pessoa a indicar a contratação do jogador ao técnico Tite, seu pai.
“Fui eu e o pessoal do CIFUT, o Mauro, os olheiros do clube observando. Eu trouxe o nome, sei que no passado o Corinthians já tinha observado. Lá no Sul, acompanhei bem o confronto contra o Grêmio na Copa do Brasil. Ele fez dois bons jogos e, como a equipe do Grêmio vinha se destacando na Série A, me chamou a atenção”, revelou Bacchi em entrevista à Rádio Globo.
Nascido no Maranhão, Lucca iniciou sua trajetória no futebol aos sete anos, quando o pai decidiu matriculá-lo em uma escolinha de futebol em Palmas, sua cidade do coração. Destaque por lá, tentou a sorte em peneiras de Palmeiras e Grêmio. Sem sucesso, decidiu atuar pelo Boa Esporte e, três meses depois, foi contratado pelo Criciúma.
Ao saber o interesse do Timão sobre o atacante, Bacchi conta que passou a atormentar o pai. “Falei: ‘Pô, o nível desse menino é bom’. E quando surgiu a oportunidade, o atazanei um pouco, o pessoal daqui deu um empurrãozinho também, fez uma força e conseguiu trazê-lo (risos)”, recordou.
Além de indicar Lucca, o filho de Tite também viu com bons olhos a contratação de Paolo Guerero, então centroavante do Hamburgo, da Alemanha. “O Paolo, eu tive a felicidade de assistir quando fui ver a Copa América com meus primos. Fiquei impressionado com ele. Aí passou um tempo e eu comentei com meu pai: ‘Pai, tem um centroavante do Peru que é sensacional’”, contou.
“Aí passou um ano, ele (Tite) me ligou, eu estava até aqui em São Paulo: ‘Sabe quem é que os caras vieram me comentar hoje? Guerrero. Na hora que os caras comentaram, lembrei do que tu falou pra mim’”, acrescentou o auxiliar técnico. Apesar da relação familiar com o treinador corinthiano, ele se vê preparado para pôr seus conhecimentos em prática e não se incomoda com as comparações.
“Fui pro Estados Unidos, fiz minha faculdade lá, sou um cara formado. Procurei fazer estágios, viajei com meu pai pro Arsenal, acompanhamos o (Manchester) City lá. Esse ano eu fui pro Flamengo, o Luxemburgo abriu as portas pra mim, consegui ir ao Barcelona, o Sylvinho, que conheci aqui, abriu as portas pra mim na Inter de Milão”, afirmou.
“Porque não queria chegar aqui e ser mais um. Eu sempre falei pro meu pai: ‘No dia que eu trabalhar contigo, quero me sentir preparado pra que eu possa ajudar de alguma maneira’. E é nisso que eu acredito”, finalizou.