Passando por um momento turbulento dentro do Corinthians causado por propostas da China, o técnico Tite revelou que já recebeu e negou uma proposta do país asiático. A oferta aconteceu após a sua saída do Timão em 2013.

"Eu não posso julgar. Eu estava desempregado e não fui para a China porque eu pensei em um plano de carreira para mim. Eu não posso questionar. Assim como eu fui para os Emirados Árabes. A única coisa que eu vejo é que quando está trabalhando junto, seja leal. Não vai fazer depois. E eles foram leais. Eu vou levar essa gratidão, mas isso eu não posso mudar. Isso aí depende de cada um. Qual é a missão profissional, tempo, local. É muito particular", revelou o técnico, em coletiva nesta quinta-feira, na Flórida.

"Quando eu terminei o contrato com o Corinthians eu recebi uma proposta", completou, reafirmando que a oferta foi feita em outro período e não agora nesse recente assédio chinês ao Timão.

Para justificar o que disse sobre como cada um ter que saber tomar a sua melhor decisão, o treinador usou o volante Paulinho, atualmente na China, como exemplo.

"Vou pegar o exemplo passado. O Paulinho, antes do Mundial, tava na iminência de sair. E eu falei para ele: 'Paulo, tu tá querendo ir para Seleção Brasileira, vá para uma equipe que te dê estrutura. Ficou e foi campeão da Copa das Confederações'. Enrolei e enrolei, mas não posso falar. Senão, vou dizer que todo mundo tinha que ficar", ressaltou o treinador.