Uma polêmica agita o centro de treinamento do Corinthians nas últimas 24 horas. A demora do departamento médico alvinegro para constatar uma fissura na fíbula de Elias causou irritação não somente no jogador e em pessoas próximas a ele como também em parte da comissão técnica da equipe. As informações foram apuradas pelos portais Espn e Globoesporte.com.

A lesão de Elias teve origem no dia 4 de fevereiro, em jogo contra o Audax. Na ocasião, médicos do Corinthians diagnosticaram as dores do jogador como oriundas de uma simples pancada, dispensando a realização de um exame. Assim, o atleta apenas foi poupado das partidas contra Capivariano e São Paulo, mas não teve a perna imobilizada durante o período, muito menos um tratamento específico.

Na semana passada, Elias treinou normalmente, foi relacionado e chegou a jogar contra o Cobresal, no Chile, na estreia da equipe na Libertadores. Então, após voltar a sentir dores, foi novamente poupado, desta vez do duelo contra a Ferroviária. Apenas nessa segunda-feira é que houve a realização de um exame e então o diagnóstico da lesão que o afastará dos gramados por mais de um mês. A partir desta terça é que o jogador irá começar o tratamento que, na opinião de Elias e parte da comissão técnica, poderia ter se iniciado no início do mês.

A ausência de Elias em jogos do Campeonato Paulista e, principalmente, da Libertadores é o motivo que causou irritação no CT Joaquim Grava. À Espn, o departamento médico do Corinthians informou que, após o jogo contra o Audax, foi diagnosticada uma erisipela (doença na pele que provoca feridas especialmente nas pernas) e então tratada. A participação do jogador na partida contra o Cobresal não teria agravado a lesão.