Polícia Militar e Corinthians sentaram juntos à mesa para conversar sobre as recentes ações violentas por parte de policiais nas arquibancadas e no entorno da Arena em dias de jogos do Timão. Representada pelo tenente coronel Luiz Gonzaga de Oliveira Junior, do 2º Batalhão de Choque e responsável pelo policiamento dos estádios de São Paulo, a polícia prometeu "ajustar os procedimentos". O presidente Roberto de Andrade representou o clube alvinegro em reunião ocorrida na última terça-feira.

De acordo com o que o tenente informou ao jornal Estadão, o presidente do Corinthians solicitou a reunião pois estava preocupado pelo fato de a ação policial do último sábado ter atingido torcedores de outros setores que não o destinado às torcidas organizadas. Na ocasião, PMs foram flagrados atirando bombas e balas de borracha em locais com crianças, mulheres e idosos.

"O que aconteceu foi que policiais foram agredidos primeiro e houve reação da PM. Por isso houve a confusão", alegou Gonzaga.

Internamente, contudo, a Gaviões da Fiel crê que as sucessivas agressões cometidas pela polícia são motivadas pelos protestos que a organizada vem mobiliando. Os principais alvos são a Rede Globo, a FPF, a CBF e o deputado tucano e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Fernando Capez.