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Corinthians e outros nove clubes exigem à CBF afastamento imediato de Paulo Schmitt do STJD

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Por Meu Timão

Schmitt já estava na mira da Justiça em 2014 por suposto esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa

Schmitt já estava na mira da Justiça em 2014 por suposto esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa

Divulgação/CBF

O cerco parece estar se fechando cada vez mais em torno de Paulo Schmitt, procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Após o vazamento de conversas ilegais entre o advogado e a alta cúpula da CBF, sugerindo parcialidade nas acusações da justiça do esporte nacional, dez dos principais clubes do futebol brasileiro pediram o afastamento de Schmitt do STJD.

Em carta assinada por Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo, Vasco, e endereçada ao presidente interino da CBF, Antonio Carlos Nunes de Lima (o Coronel Nunes), os clubes alegam ter ficado comprovado a parcialidade de Schmitt em suas decisões enquanto procurador-geral. Ademais, pedem para que haja alternância de poder, haja vista que o advogado está no cargo do STJD desde 2006.

"(...) É imprescindível que se adote, também na Procuradora-Geral da Justiça Desportiva do Futebol, o princípio que se aplica a todo e qualquer sistema integrante de um regime democrático: a alternância de poder", escreveram os clubes.

"Ademais, cumpre destacar que os episódios nos quais o Dr. Paulo Marcos Schmitt foi implicado, notadamente os que dizem respeito a utilização de ingressos para a Copa do Mundo 2014 no Brasil, bem como a influência de terceiros em decisões de competência da Justiça Desportiva do Futebol, lamentavelmente colocam em xeque sua imparcialidade e isenção devidas no exercício de sua função", completaram.

A conversa cuja reportagem da Espn teve acesso diz respeito à punição do Atlético-MG por conta de um protesto contra a CBF feito por sua torcida no estádio Independência em 2012. Na ocasião, torcedores fizeram um mosaico com as iniciais da CBF com as cores do Fluminense, além de faixas com os dizeres "o apito é tricolor carioca". A pedido da entidade máxima do futebol nacional, o clube de Minas Gerais acabou multado pelo STJD.

Essa, por sua vez, não a primeira vez que Schmitt é acusado de alguma prática ilegal. Em 2014, o procurador entrou na mira da Justiça por ter recebido ingressos gratuitamente da CBF para jogos da Copa do Mundo. As investigações apontavam um suposto sistema de venda irregular de tais bilhetes comandado pelo funcionário do STJD.

Vale lembrar que Schmitt se tornou uma espécie de perseguidor do Corinthians nas últimas edições do Brasileirão, aplicando multas e punições por motivos muitas vezes inexistentes. Tal perfil, junto à reportagem publicada nesta quarta pela Espn, sugerem que a CBF influenciava as penas sofridas pelo Timão no STJD.

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