A diretoria do Corinthians parece estar disposta a abrir os cofres em busca da valorização dos seus atletas. Depois de ter sua renovação de contrato adiantada pelo gerente de futebol Edu Gaspar, o volante Bruno Henrique deve ter 35% de seus direitos econômicos comprados pelo Timão. A informação é do UOL Esporte.

Bruno Henrique chegou ao clube em fevereiro de 2014 vindo do Londrina-PA. Na época, a direção corinthiana desembolsou cerca de R$ 750 mil por 25% dos direitos do meio-campista. O Banco BMG, parceiro do Timão no negócio e responsável pelo Coimbra-MG (time no qual Bruno está registrado), também adquiriu 25% do jogador pela mesma quantia, esc. O restante continuou com pertencendo à SM Sports, gestora do time paranaense.

Na última semana, porém, o clube alvinegro, o Banco BMG e a OTB Sports, responsável pela carreira do atleta, encaminharam um novo contrato, ampliando a participação do Corinthians para 60% em uma eventual transferência futura do camisa 25. De acordo com a publicação, os valores arcados pelo Timão na nova transação não foram revelados.

“Está encaminhada (a renovação). Meus empresários estão resolvendo. Fico feliz com isso. Está andando bem. Fico focado em jogar, fazer meu trabalho dentro de campo e espero que dê tudo certo”, afirmou Bruno Henrique, em entrevista coletiva no início da noite desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava.

A preocupação dos mandatários alvinegros se deve à ascensão do volante, titular da equipe comandada pelo técnico Tite em 2016. Após a saída de Ralf para o Beijing Guoan (CHN) no início ano, Bruno Henrique voltou a ter status de primeiro homem de marcação do Corinthians. Além disso, o meio-campista obteve recentemente passaporte italiano e possui um irmão que atua no futsal profissional do país, o que facilitaria a possível mudança de ares para a Europa.

Aos 26 anos, Bruno Henrique soma 100 jogos e três gols pela agremiação paulistana. Se concluída sua renovação, será o oitavo jogador a ter novo vínculo com o Timão na atual temporada – Felipe, Yago, Guilherme Arana, Maycon, Rodriguinho e Lucca já tiveram seus respectivos contratos estendidos em 2016.

Questionado se situação é semelhante à de Lucca, que teve sua renovação negociada por mais de duas semanas, o volante é sincero. “Problema, não. A parte burocrática às vezes influencia, mas creio que não vai ter muito problema, não. Espero que a gente possa resolver logo. Tem a situação do Coimbra também, que meu passe está vinculado lá. Mas acho que vai dar tudo certo”, finalizou.