Corinthians Feminino se manifesta em apoio a Mariana Ferrer e contra violência às mulheres
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Por Meu Timão
O elenco feminino do Corinthians tomou mais uma atitude importante nesta quinta-feira. Bastante engajado com movimentos sociais, o time se posicionou sobre o "caso Mari Ferrer" antes da partida contra o Juventus, pelo Campeonato Paulista.
Durante o um minuto de silêncio respeitado em homenagem às vítimas do coronavírus, as atletas corinthianas, acompanhadas pelas adversárias, mostraram suas mãos com um X, que simboliza a luta contra a violências contra as mulheres. A ação, é importante lembrar, foi feita dois dias após viralizar o vídeo da jovem vítima de estupro sendo humilhada pelo advogado do acusado André Aranha.
Chegamos aos 4 minutos e, segundo o Ministério da Saúde, a cada quatro minutos uma mulher sofre algum tipo de violência no país.
— Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) November 5, 2020
Esse jogo não pode seguir assim #NormalPraQuem?
1T I 4 min I Juventus 0 x 0 Corinthians pic.twitter.com/9YMq3PWPe2
"Achei importante a adesão dos clubes, mas entendo que precisa ser mais frequente, no futebol, nas empresas, na sociedade como um todo. Todo mundo que tem o privilégio de estar na frente das câmeras, precisar ter atitude, fazer isso de dar bons exemplos. O Corinthians tem sido importante para isso, mas espero que a gente não precise viver de ações, mas que a gente alcance uma cultura mais justa com todos. Espero essa evolução dentro do nosso país e em nível mundial também", declarou o treinador corinthiano.
Antes da partida, as corinthianas entraram em campo com uma camisa preta carregando a hashtag #NormalPraQuem? e a frase "a violência contra a mulher não pode ser normalizada". Nas costas, o pedido era por #RespetiaAsMinas e o número 180, que pode ser usado por mulheres para denunciar casos de violência.
E hoje a nossa mensagem ao entrar em campo é essa:
— Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) November 5, 2020
Não precisa ser uma parente, uma companheira ou uma amiga. Nenhuma mulher deve ser violentada e a culpa jamais pode ser da vítima.
A violência contra a mulher NÃO PODE SER NORMALIZADA#NormalPraQuem? pic.twitter.com/tnN3fwOTVL
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