Depois de assumir alguns prejuízos para desinchar o elenco e desafogar a folha salarial, liberando gratuitamente jogadores como o volante Richard, para o Ceará, e o meia Sornoza, para o Independiente del Valle, o Corinthians teve no volante Éderson um atleta de saldo muito positivo - veja vídeo acima para mais detalhes.

Contratado em fevereiro de 2020 depois de rescindir com o Cruzeiro, o jogador acertou com o Timão um contrato até o final de 2025 e chegava com a expectativa do combo de retorno positivo dentro e fora de campo.

Mesmo livre no mercado, Éderson não chegou "de graça" ao Corinthians. O clube investiu R$ 2,6 milhões como luvas para a assinatura do contrato, padrão no mercado do futebol, e ainda cedeu 30% dos direitos econômicos para o meio-campista e seus empresários.

Agora, o jogador vai para a Salernitana por 6,5 milhões de euros, atualmente cotados em R$ 39 milhões. Como pega quase um terço desse valor, Éderson deixará ao Timão cerca de R$ 27 milhões - um saldo positivo de R$ 24,4 milhões no curto espaço de tempo como ativo financeiro.

Dentro de campo, porém, a diretoria corinthiana não conseguiu alcançar um sucesso semelhante ao visto dentro de campo. Depois de um bom começo, o jogador teve uma queda tão brusca quanto a subida.

Éderson atuou pela última vez pelo Corinthians exatamente um ano atrás, na derrota por 2 a 1 para o Bahia, fora de casa, pelo Brasileiro de 2020. Foram 25 jogos e três gols marcados com a camisa alvinegra.

Mesmo com o pouco retorno em campo, é provável que outros nomes em situação semelhante à de Éderson sejam alvos da diretoria nas próximas janelas - livres no mercado e com potencial de revenda/retorno em campo. O modelo é comum, por exemplo, em times periféricos da Europa, como nas ligas de Portugal e Holanda.

Veja mais em: Éderson e Diretoria do Corinthians.