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Romero revela curiosidades sobre bastidores do Corinthians e fala sobre idolatria no clube

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Por Meu Timão

Romero comemorando gol contra o Cianorte pela Copa do Brasil

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Entre risadas e brincadeiras com os companheiros do Corinthians, Ángel Romero vive o dia a dia do clube com muita intensidade. O jogador de 31 anos nunca escondeu a gratidão que tem pelo Timão e a felicidade em puder vestir o manto alvinegro novamente depois de sua conturbada saída em 2019. De volta e vice-artilheiro da equipe em 2024, Romero está preocupado em devolver o Corinthians ao seu auge.

Em entrevista ao canal Desimpedidos, Romero contou um pouco mais sobre a sua vida, suas vivências no futebol e sobre o momento no Corinthians. O atacante relembrou o ano de 2023, quando foi um dos responsáveis pela reação da equipe, comandada então por Mano Menezes, no Campeonato Brasileiro, mas não acredita que tenha sido ele a livrar o Timão do rebaixamento.

"Foi o time. A bola sobrava para mim na hora de fazer o gol. Mas foi o time. O ano passado a gente precisava de pontos e eu não estava jogando, fiquei muito tempo sem jogar. Mas na hora que o Corinthians precisou de mim, ajudei. Fazendo gol, empatando jogo, definindo jogo. Foi um momento muito bom pra mim, porque voltei a jogar e a fazer gol aqui no Corinthians de novo. No ano passado eu não estava fazendo gol, no começo do ano até a metade do ano, eu não estava conseguindo fazer. Até setembro, agosto. O bom é que o time precisava de gols, de ajuda, e eu comecei a jogar e graças a Deus chegaram os gols, a continuidade que eu estava buscando. Foi um momento muito bom pra mim. Não bom para o Corinthians e nem para nós, no geral, porque o Corinthians não pode brigar para não cair. Por isso eu não falo que eu salvei. Foi o time, todo mundo", contou Romero na entrevista.

O jogador acredita firmemente que, mais do que os recordes e conquistas no futebol, a importância do Corinthians está também na rotina, em compreender o que significa defender a Fiel dentro de campo. Por isso, ele se dedica também a ensinar os novos jogadores, principalmente os estrangeiros, sobre as características do time e busca ajudá-los a se adaptar.

"Agora tá o Rodrigo (Garro), na época estava o Matías (Rojas), o Balbuena também. Fico mais falando com eles para ensinar o português. Sou jogador e tradutor, fico ensinando eles. Imagina eu ensinando eles, eu falando nada e ensinando. Eu tenho muitos amigos, mas fico mais falando com os gringos", afirmou.

Atualmente, Romero desenvolveu uma relação mais próxima com o argentino Rodrigo Garro, com quem se concentra para os jogos, e afirmou que o meio-campista, que recebeu recentemente a camisa dez do Timão, está se adaptando rápido ao futebol brasileiro, mas que ainda se espanta com a paixão da torcida corinthiana.

"Mas eu até falei em uma entrevista, no jogo contra o Cianorte, foi no campo deles, no estádio deles. Aí ele falou se era campo neutro, que era imparcial a torcida; um jogo imparcial. E a gente jogou na casa do Cianorte, mas como tinha um monte de corinthiano ele achou que era uma cidade qualquer, não a cidade do Cianorte. Aí ele falou 'olha, o corinthiano vem aqui lotar um estádio que não é de ninguém!', aí eu falei: 'Rodrigo, a gente está jogando fora de casa contra o Cianorte, é a casa deles'. Aí que ele percebeu que a gente estava jogando fora de casa", relembrou Romero.

Apesar de sua atuação em 2023 e dos títulos que já conquistou com a camisa do Corinthians, Romero ainda não se considera ídolo. Segundo ele, a decisão sobre idolatria é do torcedor, e a pressão do dia a dia do Timão não permite ao jogador ter certeza. Para ele, talvez nem Cássio saiba que realmente é ídolo, mas ressalta que, para ele, o goleiro é o maior da história.

"Tenho minhas dúvidas. Quem perguntou isso? Eles perguntaram ou afirmaram? O que você chama de ídolo? Você me considera ídolo? Então sou ídolo. Tem que ter autoestima. Eu tenho (boa autoestima). Sempre para frente, confiante. Então, sou ídolo. Fica para a história do Corinthians. Essa pergunta é mais para o torcedor do que pra mim. Quando você tá aqui no dia a dia do Corinthians, aqui, você vive momentos bons e ruins, então você fica nesse... não sabe. Até o Cássio, não sei se ele se considera ídolo. Para mim, ele é o ídolo máximo do clube, da história. Pra mim, é o primeiro", afirmou Romero.

Confira outras respostas do Romero ao Desimpedidos

Jogo que mais marcou

"Esses jogos (contra Ponte e Vasco) que você falou foram marcantes pelos títulos que a gente conquistou. Mas o mais marcante foi aquele contra o São Paulo, do 6 a 1. Desculpa aí, são paulino, eu tive que falar. Mas esse jogo foi importante pra mim, pra minha carreira aqui, porque eu não estava conseguindo jogar. Foi na reta final do Brasileiro, em 2015, onde não tive muita oportunidade de jogar como titular. Mas esse jogo aí, em especial, foi um jogo onde o Tite falou pra mim que ia jogar e era hora de mostrar minha qualidade dentro do elenco. Ele falou que eu ia jogar. Acho que a gente foi campeão quarta-feira, contra o Vasco, e domingo era o jogo contra o São Paulo. E era o time reserva. A maioria do time reserva porque a gente comemou na quarta e o titular estava destruído. E eu aproveitei esse jogo. Aí a gente foi de férias, terminou o campeonato, e na volta já voltou totalmente diferente com o Tite. Já era mais considerado, até voltei de titular, ele já me colocou de titular em 2016. Foi importante para a minha carreira aqui no Corinthians esse jogo. Sempre lembro desse jogo aí, porque foi uma goleada histórica e fiz dois gols e também ajudei o time a ganhar. Foi um momento bom e um momento importante aqui no Corinthians pra mim. E o corinthiano gosta dessa história."

Como está o Corinthians com António Oliveira

"O portuga. Ele não gosta (que chame de portuga), mas já é. É gente boa. Além de ser um bom treinador! Ele veio para somar. Ele é bem igual a gente, ele acha que é jogador ainda. Nos treinos ele participa, a gente brinca no bobinho, entra no meio e a gente demora para deixar ele sair porque ele entra no meio e a gente demora mais. Ele é um treinador que entende muito da profissão que ele tem, e também agora está percebendo o que o Corinthians é; o tamanho do Corinthians. Então ele percebe que aqui é diferente tudo. Isso que é bom. Às vezes vem jogador, treinador, que não se adapta ao que é o Corinthians, a pressão que tem, tamanho do clube. Então, pra mim, esse é o primeiro passo pra você se dar bem aqui no clube. Entender onde você está. Pegar no pé (torcedores) é normal. Pegam no pé do Cássio, imagina do Romero!"

De onde vem o apelido "Cristiano Romero"

"Eu queria saber também o porquê do Cristiano Romero. Foi naquele jogo (Chapecoense), quase o último meu da primeira passagem. E eu estava fazendo muitos gols, era uma sequência de seis gols em três jogos, e o Cristiano também estava fazendo, tipo, desse jeito, assim. Uma sequência de muito gol, mais gol por jogo, então os caras começaram a falar Cristiano Romero. Mas vocês sabem que é incomparável. O Romero é muito melhor. É até falta de respeito, mas tudo bem."

Veja mais em: Romero.

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