Ricardo Schiavon
É isso que o futebol atual mostra. Seja Vitor Pereira, Felipão, Abel Ferreira, Dorival, ou qualquer outro. A importância do treinador para a conquista de título é grande, mas a importância do projeto é maior.
Felipão, apesar de uma carreira de sucesso, vinha de mais de uma década de trabalhos ruins, assim como Luxemburgo, mas encontrou um projeto no Paraná.
Se Abel Ferreira, que é muito bom treinador, viesse ao Brasil dirigir o Santos no lugar do Jesualdo, ou dirigir o São Paulo, Grêmio, Corinthians, etc, seria considerado por todos como um treinador mediano e retranqueiro. Para muitos, Vitor Pereira é bem mediano.
Se Dorival estivesse assumido outra equipe, já teria o cargo questionado.
Projeto é o Palmeiras não renovar com Felipe Melo mesmo jogando ainda em bom nível. Projeto é o Chelsea não aceitar dar mais de um ano de contrato ao Willian quando ainda estava voando (1 ano porque estava voando, senão já era rua).
Projeto é não renovar com Fábio Santos mesmo sendo um exemplo.
Projeto é não pagar 550 mil para Junior Moraes não jogar, u milhão pra Paulinho não jogar. Quanto ganha Gil, Fábio Santos e o craque Renato Augusto (craque sim, mas quantos jogos faz no ano), quais desses suportam a sequência de jogos de Guedes, Yuri e Fausto.
Projeto não é o ataque ser Willian, Jô e Mantuan em junho e em agosto nenhum dos 3 estar mais no elenco (e dizem que o treinador não acha um time).
Projeto não é jogador da base ter 23 anos com físico de Sub-17.
Enfim, muito falta para que nosso clube tenha um projeto.