Claudio Papa
Engenheiro de obra pronta. Cássio é um goleiraço. Carlos Miguel uma incógnita. Hugo é contratação da R&T. Torres dá medo até no torcedor do Equador faz um bom tempo. Gustavo Henrique sempre foi segunda divisão. Antônio é bom técnico mas se perde nas reações a beira do campo. E isso já era sabido desde o Cuiabá. Metade do time do ano passado foi embora. A torcida está sempre insatisfeita. Surpreendeu a torcida não ter acendido os sinalizações em Caxias. São mestres em provocar paralisação de jogos em que estamos perdendo. Não dá pra mandar mais gente embora. É preciso de u. Lateral esquerdo e um direito. E mandar Fausto embora.
em Bate-Papo da Torcida > Os problemas a curto, médio e longo prazo (e ao menos uma dose de...
Em resposta ao tópico:
Obviamente os holofotes de hoje estarão todos direcionados ao nosso goleiro, que nesse momento deveria ter a hombridade que poucos tem (Rogério Ceni por exemplo quase rebaixou o São Paulo ao querer ficar jogando até quase 40 anos), reconhecer o mau momento e dar lugar ao Miguel. Mas isso não será tão simples de acontecer e terá de partir dele mesmo. Técnico nenhum tira o Cássio de campo.
No curto prazo, o que mais grita é a falta de jogadores técnicos. O time é competitivo, mas é tecnicamente ruim. A zaga tem um cara que estava na série B da Espanha e um equatoriano que é uma incógnita, o lateral esquerdo não jogaria na várzea da minha cidade no interior de São Paulo, o lateral direito passou do tempo junto com o goleiro... O volante e os meias ainda tentam, mas os atacantes só ajudam em jogos específicos contra times menores. O Corinthians contratou muito, pagou caro e agregou pouco.
No médio e longo prazo entra a perda de confiança destes jogadores, pois a maior parte deles viveu 2023 no Corinthians e todos sabemos o que foi 2023. Será muito difícil esses caras conseguirem ter o equilíbrio psicológico pra reverter uma nova briga na parte de baixo. E aqueles que ainda vão bem provavelmente vão começar a ir mal, pois não tem como você ser uma estrela num time de derrotados.
A nova diretoria, que abraçou um discurso populista para se eleger e agora tenta aos poucos dar uma de desentendido, não mudou muita coisa em relação à R&T, futebolisticamente falando. O time continua ruim e medroso, o técnico é nervoso e a sequencia recente sem derrotas lembra muito a do Luxa ano passado de 13 ou 14 jogos pegando times em momentos ruins ou aqueles bem fracos de Sul-Americana. Iludiu todo mundo.
A tal da reformulação que muitos batem na tecla não existe. Mais da metade do time titular já estava em 2023 no Corinthians. E o tempo que esse elenco teve pra treinar já deveria ter sido suficiente pra cobrir eventuais deficiências táticas e entrosar os novatos. O que mostra que o técnico talvez não seja realmente o que esperávamos que fosse.
A única luz, o único lampejo de esperança (no meu ponto de vista) é que tudo isso acontece já na segunda partida do Brasileiro, e não do meio para o fim como foi no último. Muitos times como Flamengo e Palmeiras nos últimos 10 anos começaram mal, tiveram alguma mudança chave e reagiram, me lembro bem disso. A mudança chave pra alguns foi mudar técnico, pra outros foi recuperar jogadores que estavam mal... A do Corinthians de 2024 vamos ter que torcer para que possamos descobrir logo.
