Eles não deixaram de ser bons jogadores Cesar. Tanto é que a nossa zaga por mais que tenha se alterado nos últimos tempos, ainda é a melhor do campeonato... Os jogadores são bons. Não temos um elenco ruim. O que eu acho que esta faltando é motivação, gaz, comprometimento. Vontade, garra, determinação. Essa coisa de: vamos lá, ganhar essa #$!@% !

Corinthians já conseguiu virar o placar em jogos difícies no 45 do segundo tempo. Concordo que o calendário de jogos é desgastante. São muitos jogos em um período muito curto de recuperação; mas será mesmo este, apenas este, o grande problema?

Creio que não.. De qualquer forma também respeito sua opinião. E é a partir desse respeito mútuo que vamos buscar o melhor para o nosso time, cada qual a sua matéria.

Abraços!

Há quanto tempos não vemos um bom jogo? Desses que nossos olhos ficam gruados a tela da TV, ou aos mais sortudos ás grades do estádio? Um jogo com raça, com garra, com determinação? Um jogo em que os olhos mal pisquem? É, faz tempo...

Eis que surge a questão: porque? Mudamos o esquema tático? O elenco? Na realidade nós perdemos muito. Não só jogadores. Sobretudo perdemos o que de mais importante tinha aquele time campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes.

O entrosamento, o companheirismo, a doação dentro de campo. 11 jogadores lutando por um mesmo ideal. Parece que agora tanto faz, já somos campeões mesmo.

Cabe lembrar o peso que essa camisa tem, visto seus quase 104 anos de história. Muitos jogadores passaram por aqui e deixaram sua marca. Muitos jogadores foram consagrados, mas também não foram poucos os rejeitados. Corinthians sobretudo é uma faca de dois gumes. A torcida irá te amar ou odiar; dependerá apenas de atitudes que se estendem para dentro e fora de campo.

Está faltando comprometimento com o time, com o objetivo, com os campeonatos. Não demos muita importância no início para o Brasileirão e hoje até o São Paulo que beirava o rebaixamento nos ultrapassou.

Continuo apoiando e crente que essa fase ruim vai passar. Mas não depende apenas do apoio da torcida. Na vitória ou derrota estaremos por perto; basta agora, os jogadores deixarem claro também, afinal de que lado estão...

Concordo com você Gedimar quando diz que são os torcedores que fazem o Corinthians. Mas o que dizem sobre ele também tem sua relevancia, ao menos, do meu ponto de vista. A mídia tem grande poder de manipulação e persuasão, daqui a pouco, se persistirem com isso, vai ter corinthiano (não tão corinthiano assim) aceitando essa ideia de boa. E é contra essa ideia que me revolto.

** Aproveitando a deixa, gostaria de agradecer aos amigos que comentaram ai embaixo. E go Corinthians!

Eu não sei quanto a vocês, mas, não curto, nem um pouco, como agora a mídia fala do Corinthians. Até bem pouco tempo atrás, no início da temporada do ano passado, que time o Corinthians tinha? O grupo esforçado, mas sem grandes estrelas e sem muito brilho. A grande sacada do Corinthians pra 2012? Manter a base campeã do brasileiro em 2011.

Estavam errados? Em termos. Falo sem medo de errar que realmente, manter a base pentacampeã brasileira, foi a melhor contratação do Corinthians naquela temporada. E também não tínhamos uma “estrela”.

E por que não tínhamos uma estrela? Na verdade, nós tínhamos sim. Acontece que é uma tarefa um tanto quanto complicada, eleger apenas uma, com o elenco que temos. Jogadores que no individual bagaçam e no coletivo humilham qualquer adversário!

Tanto é, que conquistamos em um ano e meio, três competições, e mais, com honra ao mérito. Conquistamos o Brasil, naquele domingo de quatro de dezembro. Um domingo que dividiu o coração de uma nação. Por um lado triste pela morte de Socrates, por outro, eufórico com a conquista. Mas conforta saber que levantamos a taça, em sua homenagem.

Conquistamos a América, na noite de quatro de julho (impressão minha ou o quarto dia do mês nos dá sorte? !? ), com dois gols históricos de Sheik, para o arrepio de uma nação e suficiente para o Pacaembu vir abaixo, entocando o canto de “é campeão”.

Na manhã seguinte o Brasil era preto e branco. Em dezembro embarcamos para o Japão e mais uma vez, entramos pra história. Mostramos aos quatro ventos nossas cores e o nosso canto. E isso tudo com o que? Com esse time sem “estrelas”.

E então o tempo passa, chega 2013, e com ela as novas contratações. Chega o Alexandre Pato...

E na televisão anunciam a transmissão do jogo de hoje assim: O Santos de Neymar, o Pato do Corinthians [..] e blá blá blá. Amigo, time pequeno é que tem um só jogador de destaque. Modéstia parte, nós temos todo um elenco.

Então não vem com essa agora de: Corinthians de Pato. O Corinthians é do Pato sim, mas é também de toda uma parcela brasileira, do Romarinho, do Sheik, do Paulinho, do Danilo, do Paulo André, etc...(jogadores que já fizeram muito mais pelo clube e que não foram tachados dessa forma, sem claro, desmerecer o Pato, mas convenhamos que ainda é cedo e talvez desnecessário esse rótulo).

Não gosto dessa generalização, dessa coisa de colocar o nome do clube sob um só jogador, quando a nossa maior característica é o coletivo. Amizade e o entrosamento dos jogadores dentro de campo.

Afinal, pode isso Arnaldo?

Há quem diga que os brasileiros pouco se importaram com o que ocorreu em Oruro, na Bolívia, na última quarta-feira (20), quando o jovem Kevin Espada, de 14 anos, boliviano, foi atingido por um sinalizador originalmente lançado pela torcida corinthiana, acertando-lhe no rosto e vindo a falecer logo após.

É um tanto quanto injusto, e também tem seu lado de crueldade, dizer que o brasileiro não se importa com a vítima, um adolescente e que de mal nada fizera. O sofrimento é mútuo, e está longe de ser, apenas um teatro para se livrar de possível peso na consciência.

Engraçado pensar, mas de repente, a torcida corinthiana de apaixonada virou bandida. De fieis seguidores, virou assassina. De sonho se tornou pesadelo. Amigo me perdoe, mas a torcida do Corinthians jamais perdera seu encanto. E não nos tente calar a voz. Em cada um de nós bate um coração que sabe se comunicar por si só. Ele bate e isso é tudo.

Concordo que o cidadão - se me permitem assim chamá-lo - que atirou o sinalizador por distração, medo, descuido ou por qualquer outra explicação, caso ela exista, deve ser punido, julgado e condenado. Mas isso ainda é pouco.

Nós admiradores e seguidores do futebol sabemos que não é de hoje que a Copa Libertadores é (com o perdão da palavra) uma bagunça. A falta de respeito impera nas arquibancadas. Exemplos claros são quando, policiais precisam fazer a escolta do jogador, para que esse possa bater o escanteio. Objetos atirados ao gramado, copos d’água, frutas... Pode parecer absurdo, mas no ano passado, atiraram um capacete no campo. Agora lhe pergunto: quais providências foram tomadas a respeito disso? Recorda-se de alguma? Pois é, nem eu.

SEDE DE MUDANÇA

O que mais entristece, além claro, da morte do menino que tanto ainda tinha pra viver, é a demora por uma atitude. A demora pela mudança. Ao menos para mim, entristece saber, que uma vida teve que se perder para que tomassem alguma atitude, e, se é que vão tomar.

Porque punir o Corinthians não é o suficiente. Punir o Corinthians é necessário? Sim, é necessário. Mas tão necessário quanto punir é dar exemplo. É fazer com que tais circunstâncias não voltem a acontecer. É fazer valer as leis. É dar segurança ao torcedor que paga seus impostos e tem direito à ela.

E pode até ser, pessimismo da minha parte, mas ouso dizer e por em cheque, que se estivéssemos falando de outra competição, alguma qual âmbito não fosse continental; alguma competição com nome de menor relevância e destaque, será que as mesmas circunstâncias teria a mesma repercussão?

Infelizmente não é o primeiro caso de morte por sinalizadores e artefatos caseiros ou profissionais. São muitas as famílias que vêem seus entes queridos irem aos estádios e de lá não mais voltarem...

Ressalto a importância de se pensar em punições, regulamentos e segurança que realmente faça valer e que não seja, um mero pedaço de papel. Estádio é sinônimo de beleza, alegria e de êxtase. É o brilho no olhar e o coração acelerado na hora do gol. É o canto entalado de “É CAMPEÃO” no fim do campeonato.

Futebol já nos proporcionou tanta alegria. Esse mesmo futebol que já parou uma guerra. Não vamos manchar sua história.

Enquanto isso, vou continuar assistindo aos jogos, fora ou dentro dos estádios com a mesma paixão de sempre, Com o mesmo brilho nos olhos e com as mãos na cabeça quando a bola do adversário teimar em passar por cima do Cássio. Continuar torcendo por mudanças e que a bola do Sheik não acerte a trave. Clamo por mudança, mesmo que seu preço seja alto. Que seja, mas que sirva de exemplo, para que outras vidas não se percam e que o futebol possa ser, sempre, espetáculo e não tragédia.

Corinthians nunca teve sangue de barata, nem tão pouco, medo do perigo (e de adversário nenhum). Somos imbatíveis na nossa fé, na nossa percepção, que com humildade e perseverança se alcança o topo do mundo. 16 de dezembro de 2012 tá aí pra comprovar.

Que chegue as mudanças e com elas os tempos de glória.

Trairagem isso aí!
o diferencial do nosso time, é a raça e a torcida.
Que no rebaixamento ou na glória estava lá, presente, empurrando o time como nenhuma outra nesse país já fez.
O torcedor também quer que o time cresça, mas acima de tudo queremos ver o crescimento de perto! PALHAÇADA ISSO AÍ!