Ronaldo, Guerrero e Luizão: um senhor trio de campeões mundiais na história do Corinthians
Opinião de Jorge Freitas
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Todo corinthiano fanático tem de cabeça a sua seleção dos melhores da história do clube.
Basicamente, a diferença entre estas pessoas é que algumas preferem montá-la apenas com jogadores a quem assistiu jogar, enquanto outros se baseiam em livros, dados e fatos para montar seu Corinthians imbatível.
Embora eu tenha visto o belo ataque de 2005, o trio de 2002, os invictos de 2009 e a máquina de 2015, não consigo montar uma seleção com qualquer jogador que não tenha jogado em 2000, no ano do primeiro Mundial, e em 2012, ano da libertação - salvo uma exceção.
De 2000, encaixo, de cara, Vampeta e Marcelinho, enquanto, de 2012, vou com toda a zaga, além de Paulinho, Danilo e, claro, Emerson Sheik. Não que Sheik tenha sido melhor que Edilson ou Tevez, ou que Fábio Santos seja melhor que Sylvinho ou Kleber, mas opto por montar meu time de acordo com a importância do jogador para a história do clube, com a única condição de que eu devo ter visto jogá-lo.
Dessa forma, não tenho a menor dúvida ao montar minha seleção com Cássio, Alessandro, Chicão, Castán e Fábio Santos; Vampeta, Paulinho, Marcelinho e Danilo; e Emerson Sheik.
São dez jogadores que ocupam lugares certos e que dificilmente os trocarei, exceto se houver alguém incrivelmente iluminado que faça muito mais pela história do Timão.
Mas, dito tudo isso, o assunto aqui, agora, é outro.
Enfim, não consigo decidir quem vestiria a 9 do meu Timão histórico.
Os gols de Guerrero estão frescos na memória e, polêmicas à parte, suas cabeçadas no Mundial jamais serão esquecidas. Além disso, temos a mudança histórica que um tal de Fenômeno propiciou em nosso clube, dando o pontapé inicial para esta década esplendorosa que tivemos e da qual jamais nos esqueceremos.
Mas há alguém, em especial, que me chama a atenção, especialmente nesta semana em que comemoramos duas décadas de nosso primeiro Mundial.
Lembro bem quando Luizão estreou pelo clube, em 1999, numa partida contra o Gama. Foi provavelmente a primeira e a única vez que vim um atacante virar, sozinho, uma partida com quatro gols marcados. Era o início do Brasileirão e, ali, percebemos quão bem servidos estaríamos durante a temporada.
Não à toa, Luizão foi o artilheiro do time no tricampeonato, fez gol importante na final e, menos de um mês depois, abriu o placar naquele que seria o primeiro mundial de clubes realizado pela FIFA.
Penso em Luizão como um grande craque, matador, que teria lugar cativo em 100% dos clubes brasileiros de hoje. Junto com Marcelinho, foram os primeiros ídolos que tive, e a cada gol comemorado na infância, buscava bater no peito, em imitação ao jogador que fazia gols como se fosse fácil.
Enfim, comemorados 20 anos do Mundial de 2000, convido o corinthiano a montar sua seleção histórica e me dizer: Ronaldo, Guerrero ou Luizão? Três noves históricos e campeões mundiais que jogaram pelo Timão.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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