Não é exagero dizer que foi uma das piores partidas do Corinthians nos últimos anos
Opinião de Jorge Freitas
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Um clássico, a busca pelo quinto lugar e um gol sofrido aos seis minutos do primeiro tempo.
Seria suficiente para que qualquer equipe jogasse para frente, criasse chances, finalizasse a gol. Não é exagero dizer que foi uma das piores partidas do Corinthians nos últimos anos, e olhe que não foram poucas.
Tivemos uma porção de jogos ruins de 2018 para cá, mas o de hoje é quase que insuperável pelo tamanho do material humano que havia em campo. Se antes justificávamos desempenhos ruins pela falta de bons jogadores, o que podemos falar agora senão incompetência técnica daquele que os treina?
Como se manter tão inerte?
Foram 90 minutos de pura indisposição, de um jogo em que praticamente começamos atrás no placar, mas a impressão que dava é que havíamos vencido o primeiro jogo de uma Copa do Brasil por 3 a 0 e o resultado nos classificava.
Mesmo depois de duas péssimas partidas contra Sport e Fluminense, esquema mantido. Se o filósofo já diria que não se tem resultado diferente fazendo a mesma coisa, o que esperava Sylvinho até mudar já em meados do segundo tempo?
Sem intensidade, sem triangulações, sem movimentação, sem finalizações, sequer sem a garra característica do Corinthians. Pelo terceiro jogo consecutivo. Ainda por cima, matou a boa fase de Róger Guedes, deixando-o isolado para receber bolas de costas para a zaga, distantes dos homens de meio-campo, sacrificados por terem que correr de uma área à outra, isolados e descompactados.
Enfim, não se faz um time com jogadores bons, mas treinador ruim. Eis a máxima do momento.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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