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O número mais humilhante do Corinthians contra o Atlético-MG
Lucas Faraldo

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O número mais humilhante do Corinthians contra o Atlético-MG

Coluna do Lucas Faraldo Knopf

Opinião de Lucas Faraldo

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O número mais humilhante do Corinthians contra o Atlético-MG

Guedes no jogo entre Corinthians e Atlético-MG, pelo Brasileiro, no Mineirão

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

A humilhação passada pelo Corinthians no 3 a 0 contra o Atlético-MG vai além de perder do líder do Campeonato Brasileiro. É ridículo tentar naturalizar um número em específico: o time de Sylvinho não acertou um chute sequer no gol do Galo.

Isso significa que, se eu, você ou qualquer pessoa ou objeto estivesse no lugar do goleiro Éverson, o placar seria o mesmo. O Corinthians foi inofensivo num nível não visto nem em outros jogos de competitividade baixíssima, como contra Flamengo, Sport e São Paulo.

Na entrevista coletiva pós-jogo, Sylvinho justificou a dificuldade em atacar alegando que o Atlético é o líder do campeonato, um time forte, a melhor defesa. Mas veja abaixo o número de chutes no gol sofridos pelo Galo em seus últimos jogos:

  • Atlético-GO: 4
  • Fortaleza: 3
  • Cuiabá: 2
  • Fortaleza: 3
  • Flamengo: 3
  • GRÊMIO: 5
  • América: 4
  • Corinthians: 0

Uma equipe muito forte e potente que marca um para um, eles tomaram poucos gols, defesa menos vazada, tem números extraordinários em casa, podem ser campeões em breve, são fortes... essa explicação que tenho pro quadros que tinha. Tentamos de tudo no segundo tempo, mesmo correndo muito risco, porque a gente estava contra uma equipe qualificada

Ainda pra efeito de comparação: até a lanterna Chapecoense, em seus dois jogos contra o Atlético no Campeonato Brasileiro, acertou o gol adversário em ambas as oportunidades.

Apesar de todos terem óbvias dificuldades contra o Atlético, técnicos dos mais diferentes perfis souberam criar algum perigo ao time de Cuca. Pois imagine ter Róger Guedes, Renato Augusto e Giuliano à disposição, não colocar o goleiro do Galo pra fazer uma mísera defesa e depois do baile sofrido alegar ter feito de tudo.

E esse está longe de ser um problema pontual apresentado apenas contra o líder do campeonato. As duas últimas vitórias do Corinthians, empurrado por sua torcida na Neo Química Arena lotada, foram na bacia das almas com gols nos últimos minutos.

Faltam ideias ao Corinthians de Sylvinho. Em campo e nas explicações pós-jogo.

Veja mais em: Sylvinho, Campeonato Brasileiro, Róger Guedes, Renato Augusto e Giuliano.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Lucas Faraldo Knopf

Por Lucas Faraldo Knopf

Jornalista pela ECA-USP e ex-Esporte Interativo, Jovem Pan e Lance!. Hoje trabalha no Meu Timão. Autor do livro 'Impedimento - Machismo, racismo, homofobia e elitização como opressões no futebol'.

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