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Bastidores: conselheiros do Corinthians cravam venda dos naming rights e apostam na Neo Química
Marco Bello

Setorista do Corinthians desde 2009 pela Rádio Transamérica, Marco Bello acompanha o dia a dia do clube

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Bastidores: conselheiros do Corinthians cravam venda dos naming rights e apostam na Neo Química

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Bastidores: conselheiros do Corinthians cravam venda dos naming rights e apostam na Neo Química

Neo Química já foi patrocinadora do Corinthians, na época de Ronaldo Fenômeno

Foto: Divulgação / Corinthians

Depois da informação divulgada pelo comentarista Neto, na última segunda-feira, no programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes, de que o Corinthians finalmente havia vendido os naming rights da Arena, os bastidores do Parque São Jorge começaram a pegar fogo.

A coluna ouviu durante todos estes dias conselheiros de situação e de oposição para saber um pouco mais sobre o assunto e tentar confirmar a história da venda do nome do estádio.

Neste sábado, mais dois renomados jornalistas, Benjamin Back, da Fox Sports, e Ulisses Costa, da Rádio Bandeirantes, também cravaram a venda do nome do estádio, porém sem revelarem o nome da empresa.

Segundo apuração, a situação é a seguinte: o presidente Andrés Sanchez está tratando diretamente com a empresa. O mandatário é a única pessoa do clube totalmente envolvida na negociação.

A venda do nome do estádio é tratada, juntamente com a quitação da dívida com a construtora Odebrecht, como grande trunfo para eleger um candidato da situação, que seria o atual diretor Duílio Monteiro Alves, nas eleições de novembro.

Como o presidente não revela o valor do patrocínio nem o nome da marca que cederá seu nome à Arena Corinthians, a coluna conversou com muitas pessoas que frequentam a sala do presidente dentro do Parque São Jorge.

E todos os ouvidos apostam em um nome: Neo Química. A empresa que patrocinou a camisa do Corinthians entre 2010 e 2011 e teve Ronaldo Fenômeno como garoto propaganda pode voltar então a ter sua marca relacionada ao clube.

A Neo Química é um empresa brasileira especializada em medicamentos genéricos e foi vendida em 2009 para a HyperMarcas por R$1,3 bilhão. Em 2017, a Hypermarcas virou Hypera Pharma. Na época de Ronaldo, o jogador foi o intermediário entre a empresa e o clube a ajudou a vender o maior patrocínio do país à época, em torno de R$ 40 milhões de reais.

Vale ressaltar que a primeira pessoa que citou o nome da empresa Neo Química foi o perfil @analisefiel no Twitter.

Os conselheiros ouvidos pela reportagem apostam que o anúncio da venda dos direitos do nome do estádio será perto da data do aniversário do clube, no dia 1º de setembro.

O próprio presidente do Corinthians, vale ressaltar, nunca revelou o nome das empresas com quem negociava a venda dos naming rigths. No Parque São Jorge, várias marcas foram especuladas, como Samsung, Magazine Luiza, Amazon e Claro.

O valor do patrocínio, ainda segundo os conselheiros ouvidos pela reportagem, gira em torno de R$350 milhões, por 20 anos de patrocínio.

O dinheiro não seria pago à vista.

O fato é que no Parque São Jorge só se fala nesse assunto. Os conselheiros tanto de oposição quanto de situação aguardam apenas o anúncio oficial do presidente Andrés Sanchez em relação ao tão falado naming rights que diminuirá muito a dívida da Arena Corinthians.

Veja mais em: Arena Corinthians e Naming Rights.

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Por Marco Bello

Marco Bello é jornalista, apresentador e repórter da Rede Transamérica de Rádio, setorista do Corinthians desde 2009

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