Era dezembro de 2013. O Corinthians tinha sido Campeão do Mundo um ano antes. O time havia naufragado no ano.

O técnico Tite, na visão da diretoria, havia se apegado demais aos atletas consagrados que o tinham ajudado tanto um ano antes.

Então o presidente Mario Gobbi optou por trocar o comandante. Saiu Tite, entrou Mano Menezes.

Já no início de 2014, Mano fez uma verdadeira limpa no Corinthians.

Saíram Emerson Sheik, Pato, Paulo André, Douglas, etc. O time reagiu e conseguiu a classificação para a Libertadores em 2015.

Janeiro de 2016. O time campeão brasileiro perde grande parte de seus atletas. Alguns para a Europa, muitos para a China.

A diretoria reage contratando quatro jogadores para suprir esta falta: Marlone, Marquinhos Gabriel, Guilherme e Giovanni Augusto. Quase R$ 40 milhões investidos.

O time naufraga. Não vai bem. Perde Tite, entra Cristóvão, depois Oswaldo, e ninguém consegue consertar a equipe.

Em 2017, assume o até então auxiliar Fabio Carille. Com a coragem que os antecessores, inclusive o seu mestre Tite, não teve: expulsar os medalhões.

Fabio deu a letra já no início do ano, formando a equipe com muitos garotos da base.

Os “consagrados” foram perdendo espaço. Como o time foi bem, o técnico ganhou o apoio da diretoria.

Os quatro jogadores contratados como salvação no ano anterior são muito habilidosos. Mas não tem a alma do Corinthians.

A diretoria, quando contratou, não percebeu que no Timão vale mais um Ezequiel, um Wilson Mano, um Vampeta, um Biro-Biro, do que atletas que não sujam o calção.

Carille vai bem. Foi fundamental no afastamento de Cristian. E já avisou que não quer contar com ninguém que não se esforce. Que não jogue pelo time.

Prefere colocar em campo o esforçado Léo Jabá do que o acomodado Guilherme.

Não há espaço para medalhões. Se correr, fica no time. Se não, vai procurar outro lugar para jogar.

Veja mais em: Fábio Carille e Base do Corinthians.

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