Você está vendo um Corinthians que faz história
Opinião de Roberto Gomes Zanin
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Amigos e amigas fieis:
Quem presencia a história nem sempre compreende a dimensão do fenômeno.
Corremos esse risco com o Corinthians de Carille.
Formado ao acaso, graças à falta de dinheiro nos cofres do clube, o Timão 2017 vem fazendo história.
Não caiamos no discurso de quem não gosta de nós.
Esse Corinthians é espetacular, fenomenal.
Não nos esqueçamos que em meio à obediência tática e marcação implacável, somos, em todos os jogos, brindados com lindos gols, canetas, chapéus, triangulações e raça (muita raça).
Cássio tem jogado muito e lembra aos que pediam o bom Walter (nunca estive entre eles) que é e sempre será o Monstro de Yokohama (a gratidão é uma virtude).
Fagner honra como poucos a camisa que foi do Super Zé. Nenhum atacante se cria com ele. O cara não perde dividida nenhuma, apoia com inteligência e cruza na medida, calando quem diz que o corinthiano só está na seleção por sei “peixinho de Tite”.
Nossos zagueiros, bem protegidos, se destacam na defesa e ainda fazem gols.
E Arana? O que dizer desse bólido que aparece do nada, voando pela esquerda, anotando golaços, assistências, rolinhos e bonés?
Gabriel nasceu para jogar no Timão. Maycon une marcação e chegada.
Magic Jadson devolveu o cérebro ausente na equipe do ano passado.
Rodriguinho joga o que nunca jogou. Cadencia, passa, dribla e finaliza de direita e de esquerda, marcando lindos gols.
Romero passou a exibir dotes até então ocultos. Agora, alia raça com habilidade. Incrível!
Jô tem sido O CARA, dentro e fora do campo. Sem mais.
E temos o xodó Pedrinho, único atleta do futebol brasileiro que não joga futebol. Joga bola.
No banco, o Mestre Carille. Humilde, competente, honesto. Consegue extrair 110% do potencial de cada jogador.
Incute no elenco a importância de se ter concentração e foco do início ao fim de cada partida.
Consegue fazer com que a equipe mantenha o mesmo nível de atuação, independentemente dos nomes que estão em campo.
Estamos presenciando a história.
Contra o Sport, vimos algo inédito na história do futebol.
O Corinthians fez mais gols do que faltas.
Nosso time faz tudo isso em tempos de muita competitividade e tecnologia, em que os clubes têm todas as informações sobre o oponente.
O Corinthians faz história em plena pós-modernidade.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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