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O elenco ficou mais forte ou mais fraco com a saída de Fagner?
Rodrigo França

Jornalista com passagem pela TV Cultura. Realizando o sonho de trabalhar com o Corinthians.

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O elenco ficou mais forte ou mais fraco com a saída de Fagner?

Coluna do Rodrigo Martins França Dultra

Opinião de Rodrigo França

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O elenco ficou mais forte ou mais fraco com a saída de Fagner?

Foto: Agência Corinthians

O Corinthians não tem feito grandes movimentações no mercado da bola em prol de reforçar o time, ainda que não precise de grandes contratações para o ano de 2025. Está mantendo o elenco que encerrou 2024 com um futebol muito bem jogado, com variações táticas e bons jogos. Está segurando o Yuri Alberto, renovou com o atacante Ángel Romero e, hoje, trabalha na renovação de Breno Bidon.

Por outro lado, a renovação do elenco parece ainda acontecer, com a saída do lateral-direito Fagner, anunciado pelo Cruzeiro. O atleta, hoje ex-Corinthians, deixa a reserva corinthiana para esquentar o banco de William, melhor lateral do país, em Minas Gerais. O Corinthians não perde força em seu time titular, mas desequilibra o elenco em uma posição complexa no futebol mundial como um todo.

Não lamento pela saída do Fagner em si, mas receio pelo comodismo do nosso titular Matheuzinho, que progrediu muito na temporada passada, em especial com a chegada de Ramón Díaz. Mas ele está efetivamente pronto para ser incontestável no clube? A sombra de um lateral experiente como o Fagner servia, de certa forma, como combustível para o - não tão - jovem lateral lutar por sua vaga no time titular do Timão.

Fagner era uma liderança no elenco corinthiano, e isso vale para o bem e para o mal. Poderia influenciar e motivar o elenco rumo às glórias, mas também poderia fazer um papel reverso em caso de descontentamento com o seu status dentro do clube que ele defendeu por mais de 10 anos. E talvez tenha sido nesse aspecto que a dupla Ramón e Emiliano Díaz pensaram. Possivelmente, Fagner não estava com o importante papel de liderança positiva dentro do Corinthians. Uma pena.

Mas Augusto Melo poderia ter trabalhado melhor para que o clube não precisasse pagar metade do salário ao mesmo tempo em que reforça o elenco de um candidato forte na busca de títulos e vagas importantes na temporada que começará em breve. O Cruzeiro está torrando milhões no mercado, entre contratações e salários, faltou política dentro do Corinthians para fazer com que arcassem com o salário total do lateral-direito.

Mas agora é hora também de apoiar o nosso cria da base, Leo Maná.O Timão não está demonstrando muito afinco no mercado para trazer alguém que brigue pela posição, então resta a Ramón e Emiliano fazerem o que conseguiram com Bidu e Matheuzinho: torná-lo uma peça fundamental no Corinthians, um clube que almeja brigar por grandes títulos em 2025.

Veja mais em: Fagner, Matheuzinho, Léo Mana e Ramón Díaz.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Rodrigo Martins França Dultra

Jornalista com passagem pela TV Cultura. Realizando o sonho de trabalhar com o Corinthians.

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