Renovação de Matheus Jesus no Corinthians será tão útil quanto abrir uma fábrica de areia no deserto
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Matheus Jesus foi apresentado em maio deste ano.
Sete meses depois, os números do volante pelo Corinthians são os seguintes:
- Jogos pelo Corinthians: 12 (nove oficiais e três amistosos)
- Jogos como titular: 4
- Gols marcados: 0
Esses números pífios foram registrados com o treinador que o elogiava e deu aval, no caso, Fábio Carille. Com Coelho, sequer entrou em campo.
Matheus Jesus não pisou no gramado nas últimas 13 partidas - última vez que atuou foi no clássico diante do São Paulo, no Morumbi.
Em resumo: apostou-se num atleta que veio do Oeste, de 22 anos, com passado cheio de problemas extracampo e que... não deu certo.
Simples assim. Os números acima mostram algo claro: O JOGADOR NÃO DEU CERTO.
Para piorar, o novo treinador (Tiago Nunes) gosta de jogadores rápidos, que fazem a transição rápida. Tudo que Matheus Jesus não é nem faz em campo...
Pois bem.
O que deveria ser feito, então? O que qualquer clube grande deveria fazer?
Comunicar ao jogador e seu empresário (no caso Fernando Garcia da Elenko Sports) de que o empréstimo não será transformado em contrato definitivo.
Agradecer pelos serviços prestados e... adeus.
Mas, pelo que a diretoria do Corinthians anunciou, o contrato de Matheus Jesus em janeiro será...assinado e efetivado.
E eu pergunto: pra quê? Para emprestá-lo a qualquer clube do interior de São Paulo e pagar seus salários?
A minha resposta está no título da coluna: a renovação de Matheus Jesus é tão útil quanto abrir uma fábrica de areia no deserto.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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