Um tempo atrás falei que o Corinthians não ia renovar com Gabriel Strefezza, por achar que ele não tinha espaço no clube.

Hoje, Gabriel está sem contrato e busca atuar em algum time menor da Europa, já que recentemente conseguiu cidadania italiana. No entanto, para assinar com outro clube, ele encontra alguns impedimentos.

Como o Corinthians é o clube formador, mesmo que o jogador esteja sem contrato, tem que aceitar que o atleta seja transferido a custo zero para não gerar uma insegurança jurídica. O que seria isso? Se não aceitar, em algum momento no futuro, o Corinthians pode alegar que a transferência teve um custo de R$ 20 milhões e pedir uma participação condizente, mesmo que o custo real da transferência tenha sido zero.

O clube destino, para facilitar, ofereceu há duas semanas uma porcentagem de futura venda. O Corinthians ainda não respondeu a oferta, o que pode colocar a transação em risco. Neste caso, o maior prejudicado seria o jogador, que perderia a oportunidade.

A coluna procurou o diretor da base corinthiana, Onofre Souza. Ele recomendou procurar o gerente da base Claudinei Muza, que não respondeu às mensagens enviadas até a publicação da coluna.

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