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O que o Corinthians precisa fazer para apagar os nove meses terríveis de vez?
Tomás Rosolino

Tomás Rosolino é jornalista faz um tempo. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, ex-Agora SP e Gazeta Esportiva. Hoje no Meu Timão. Vejo muito esporte, todo dia, o dia todo.

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O que o Corinthians precisa fazer para apagar os nove meses terríveis de vez?

Lateral Fábio Santos é um dos padrões estabelecidos nesse Corinthians de Vagner Mancini

Foto: Danilo Fernandes/ Meu Timão

"O melhor jogo do Corinthians no ano". "O Corinthians se motivou para jogar o clássico". "O Corinthians foi muito surpreendente". "O Corinthians jogou uma decisão". Li e ouvi essas três frases para se referir à dominante vitória do Corinthians sobre o São Paulo, no domingo, na Neo Química Arena, e fiquei abismado como foi tratada de forma tão clichê uma atuação totalmente dentro do padrão recente do clube, ainda pagando o preço dos nove meses terríveira de janeiro a setembro. Aquilo ficou para trás, porém, e a crítica precisa reconhecer.

O Corinthians foi intenso, alternou marcação alta com baixa, deu pouquíssimas chances ao adversário e produziu o bastante para ganhar o jogo. Esse cenário descreve bem o ocorrido nos jogos contra Internacional, Grêmio e São Paulo, todos times que chegaram em alta e foram dominados - até certo ponto - na Neo Química Arena.

Ainda que o Grêmio tenha tido a melhor performance dentre os três adversários, com duas boas chances de gol, o Corinthians foi bem prejudicado pela não expulsão do Darlan e, com dois jogadores a menos, esteve muito mais perto do gol do que os gaúchos. Um feito raríssimo no futebol profissional, que o próprio Grêmio sabe bem como é.

As análises ficaram totalmente centradas em um suposto jogo de superação dos comandados de Vagner Mancini quando me parece claro que esse é o padrão estabelecido desde que, depois de sofrer a goleada para o Flamengo e a eliminação contra o América-MG, ele decidiu que faria algumas "mudanças drásticas".

O Corinthians também foi competitivo e mais perigoso que o Vasco, mesmo atuando fora de casa, quando Cazares começou a pintar como uma solução no meio. O armador, a chegada de Fábio Santos, a ascensão de Bruno Méndez, Gabriel e Cantillo... são todas coisas facilmente observáveis na equipe.

Mancini ainda tem grande mérito de empilhar 60% dos pontos precisando lançar mão de Davó e Léo Natel como opções no comando do ataque, dois jogadores que, somados, não tinham 15 gols na carreira profissional antes de chegar ao Corinthians. A ideia e o padrão estão claros, o Corinthians é um time competitivo e merece ganhar os méritos pelas atuações que vem apresentando em casa.

Em tempo: o time precisa mostrar mais repertório quando encarar times que priorizam a defesa e o contra-ataque. Os jogos contra América-MG (Copa do Brasil), Atlético-GO, Coritiba e Fortaleza tiveram um cenário semelhante, com dificuldade de construção e o time podendo sair de campo vitorioso devido a um pênalti cometido pelo adversário. É preciso de mais que isso para se estabelecer na briga pela Libertadores, a começar pelos confrontos frente a Goiás e Botafogo.

Veja mais em: Campeonato Brasileiro.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Tomás Rosolino

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