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Fagner sobra entre os laterais do país e merece voltar à Seleção - de olho na Copa
Tomás Rosolino

Tomás Rosolino é jornalista faz um tempo. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, ex-Agora SP e Gazeta Esportiva. Hoje no Meu Timão. Vejo muito esporte, todo dia, o dia todo.

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Fagner sobra entre os laterais do país e merece retornar à Seleção Brasileira - de olho em 2022

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Fagner sobra entre os laterais do país e merece retornar à Seleção Brasileira - de olho em 2022

Fagner tem atingido um nível de atuação muito acima da média no Corinthians há vários anos

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Fagner não é só o melhor lateral direito jogando no futebol brasileiro, é também o melhor jogador da posição quando se incluem outros nomes do país que estão atuando no exterior. É difícil ver isso ser admitido como um fato porque o debate costuma fugir das excelentes partidas que ele vem fazendo e focar em esporádicas divididas/entradas mais duras.

Para deixar claro, não acho que o Fagner seja um santo nem tenha uma fama exagerada de chegar firme. Ele chega e isso faz parte do estilo de jogo para atuar no setor. O problema é taxá-lo de maldoso ou grosso. Isso é basicamente mentir.

Fagner, que teve a ida para a Copa do Mundo tratada como um absurdo clubista de Tite e chegou a ser comparado seriamente a Zé Carlos, lateral que caiu de para-quedas na Copa de 1998 e não tem 10% da sua capacidade técnica. O clubismo estava evidente, mas era na avaliação feita sobre o jogador.

Ele é atualmente disparado o melhor do país, muito bem tanto defensiva quanto ofensivamente, e vive aparentemente o auge físico. Aos 31 anos, se cuida bastante e tem tudo para estar ainda em grande nível até a Copa do Mundo de 2022 - e, sim, ele precisa estar nessa conversa.

Fagner vem em alto nível há bastante tempo, sendo peça importante nos times campeões de 2015 e 2017/18. Além disso, sobrou nos momentos de inconstância do Corinthians. Foi tranquilamente o melhor jogador do time em pelo menos três semestres: o primeiro de 2016, o segundo de 2018 e o primeiro de 2020.

No período em que está no Brasil e depois de passar por um intensivão de marcação, virou um duelo dos mais complicados para os atacantes adversários. Dudu, grande jogador do Palmeiras na década, por exemplo, simplesmente não conseguia desempenhar seu futebol com Fagner pela frente.

O único jogador que, claramente, superou Fagner foi Bruno Henrique no 4 a 1 do Flamengo no ano passado. O ponta esquerda estava numa fase tão iluminada, porém, que tirou o sono até de Alexander-Arnold, do Liverpool, tido por muitos como o melhor da posição em 2019.

Feito todo esse relato, me parece evidente que Fagner merece retornar à Seleção Brasileira e receber a sequência como titular da equipe. Me parece injusto que um jogador perca a chance de jogar - ou ao menos brigar por uma vaga - em outra Copa do Mundo simplesmente porque se concordou que ele não tinha condição para tal.

Veja mais em: Fagner e Corinthianos na Seleção.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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