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Corinthians perde para o Figueirense na inauguração oficial da Arena Corinthians

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Por Meu Timão

Torcida fez muita festa no apito inicial

Torcida fez muita festa no apito inicial

Corinthians 0 X 1 Figueirense

Brasileirão 2014
18 de maio de 2014, 16:00
Corinthians 0 x 1 Figueirense
Neo Química Arena, São Paulo, SP.

O Corinthians tentou, mas não conseguiu furar a defesa do Figueirense. O Timão lutou, mas não soube arrancar um empate na inauguração de sua Arena. Apesar do 1 a 0 para o Figueirense não refletir o que se viu em campo, o placar marcará nosso coração pelo menos até após a Copa do Mundo quando aí, definitivamente, teremos a nossa casa.

A festa nas arquibancadas era bonita. A chegada à Arena Corinthians foi simples, recheada de gritos de “Vai, Corinthians” e tudo correu no mais perfeito “Padrão Fifa”. Os times? Entraram lado a lado, conforme o script da mandatária do futebol. E na hora que a bola rolou parecia mesmo estreia de Copa do Mundo.

O Corinthians, dono da casa, estava nervoso. Com toda a obrigação de vitória e de também marcar o primeiro gol, errava passes e complicava jogadas simples. Os visitantes, lanternas da competição e sem sequer marcar um gol até então, se soltavam: logo iriam ameaçar.

Aos 16 minutos, Leandro Silva desceu pela lateral direita e fez boa jogada. O cruzamento encontrou a cabeça de Ricardo Bueno que, por muito pouco, não abriu o placar. Time e torcida dividiam o nervosismo, mas o Corinthians parecia acordar.

Dou-lhe uma: em falta perigosa Jadson teve a chance de abrir o placar, mas bateu na barreira e sem força. Dou-lhe duas: Luciano fez boa jogada pela esquerda, fintou dois, mas caprichou demais e perdeu a jogada.

Faltava uma bola, uma jogada de definição, faltava o dou-lhe três. Faltava a Fiel.

E ela acordou, empurrou o time. Vamos que este jogo teremos que ganhar, aqui tem um bando de loucos, música atrás de música para fazer a equipe entender que, enfim, estava em casa. O Corinthians é assim: não importa o tempo do gol, se é no começo ou no fim, ele tem que sair do nosso jeito, com a nossa cara. Teríamos que passar o intervalo roendo unhas.

Tinha que chover, o povo precisava passar frio. Ou seria com sofrimento ou simplesmente não seria. As equipes voltaram para a segunda etapa e a esperança estava renovada. No Timão, Romarinho no lugar de Luciano.

Muito tinha e pouco teve. Muita intenção e pouca ação. O Figueirense gostou do jogo, cresceu e rondou nossa área. E foi assim que Giovanni Augusto, aos dois minutos da etapa complementar, limpou a jogada já dentro da área e bateu para fazer o gol inaugural do estádio e do Figueirense no campeonato.

Dito isso, o Corinthians acordou. Desorganizado, mais no ímpeto do que na tática, mais no coração do que na técnica. Mas acordou.

E começou o bombardeio: Guilherme aos 9, Romarinho aos 11, excessivas tentativas de cavar faltas, mas pouca eficácia. Aos 14, Romarinho tentou cavar falta na entrada da área, aos 16, Jadson arriscou para boa defesa do goleiro adversário. Pressão, Corinthians, Corinthians, Corinthians. Guilherme de novo, abrindo espaços, mais uma vez Thiago Volpi.

Mano mexeu de novo. Danilo entrou e Fagner foi para o chuveiro mais cedo. A equipe se abriu, partiu para o tudo ou nada. Era empatar ou quem sabe vencer. Não poderíamos aceitar a primeira derrota no campeonato e no novo estádio.

Os 36.694 pagantes que proporcionaram aos cofres corinthianos a maior renda de sua história (R$ 3.029.801,70) pareciam não acreditar. Paulinho ainda entraria no lugar de Jadson, mas sem ajudar. O tempo passou, a bola não entrou e o sonho, pelo menos nesse domingo, virou pesadelo.

Deu Figueirense na inauguração. Agora é esperar que após a Copa, o Corinthians possa se reabilitar dentro de sua casa.

Na próxima quarta-feira, o Coringão volta a campo. O adversário será o Atlético-PR, às 22h, no Canindé.

Notas dadas aos personagens da partida

Titulares

Reservas

Treinador

Árbitro

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