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Argentinos no Corinthians
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Argentinos no Corinthians

Herrera em 2008

Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Grande rival dentro das quatro linhas, a Argentina é a segunda escola mais forte no futebol do continente sulamericano e seus destaques sempre são lembrados em janelas de transferência. Apesar de termos muita expectativa, poucos jogadores se dão bem no mercado brasileiro. O Corinthians já teve doze argentinos contratados pelo clube, e apenas um marcou época: Tévez. Recordemos.

Buttice jogava no San Lorenzo, mas estava no Bahia quando o Corinthians o trouxe para a reserva de Ado em 1974. É mais lembrado por ter levado um gol na final do Paulista daquele ano que por qualquer outro feito, e saiu logo em seguida do clube. Fez catorze jogos e sofreu doze gols.

Defederico veio depois de boa temporada no Huracán, mas foi um fiasco. Contratado por quatro milhões de dólares, fez apenas 40 jogos e três gols pelo Corinthians. A torcida tinha muita simpatia pelo jogador e pressionava constantemente os técnicos para colocá-lo, mas depois foi provado que os técnicos tinham total razão e a torcida deixou de chamá-lo de Defederico e passou para DVDrico. Com muitos problemas extracampo, ficou quatro anos recebendo salário aqui, rodou por muitos clubes e nunca se firmou. Hoje joga no San Marcos de Arica, do Chile.

Burrito Martínez veio do Vélez com muita moral no meio de 2012 por seis milhões de dólares, mas exigia a titularidade a todo momento. No final do ano, forçou sua saída a todo custo do clube para ir para o Boca Juniors, onde teve uma passagem pífia e saiu pela porta dos fundos. Por sinal, ainda não recebemos todo o devido por ele. Foram 19 jogos e dois gols.

Escudero veio do Argentinos Juniors credenciado por um gol contra o Palmeiras, onde subiu sobre um trator para comemorar. Ganhava praticamente um cartão por jogada e ainda foi atrapalhado por uma lesão séria que o tirou de campo por sete meses. Treze jogos e nenhum gol depois, voltou para o próprio Argentinos Juniors.

Não se pode dizer que a passagem de Mascherano foi um total fracasso, mas certamente deixou a desejar. Contratado em 2005 por 15 milhões de dólares ao River Plate, jogou pouco até sofrer uma lesão no pé esquerdo que o deixou seis meses fora dos campos. Poderia ter ido mais longe, mas saiu junto com Tévez quando houve o desmanche de 2006. Fez 26 jogos e nenhum gol.

Sebá veio do Newell's Old Boys em 2005 e é mais um que sofreu uma contusão séria - seis meses fora - e jogou pouco. Com a confusão pós-Libertadores de 2006, saiu repentinamente sem poder deixar sua marca. Jogou 40 partidas e marcou um gol.

Germán Herrera com o mui carinhoso apelido de quase-gol, foi destaque em 2008 com 22 gols em 59 jogos. Muito esforçado, agradava a torcida pela raça que sobrepujava a pouca técnica. A pedida para ficar entre salários e valor dos direitos foi muito alta e acabou saindo, nunca mais repetindo o sucesso que obteve no Corinthians. Começou no Rosário Central e está de volta ao clube que o revelou.

O estabanado zagueiro Ávalos jogou apenas seis vezes em 2000/2001 e conseguiu fazer dois pênaltis. Veio do Huracán por uma fita de vídeo (ÁvaloVHS?).

Mariano Torres chegou em 2009 como um favor ao empresário de Defederico. Da base do Boca Juniors, nunca jogou e passou seu tempo emprestado a Náutico e Santo André. Outro caso estranho é o de Emiliano Vecchio do Rosário Central: foi contratado pelo Corinthians, imediatamente emprestado para o Barueri onde nem jogou; provavelmente nem sabe onde fica o Parque São Jorge.

Héctor Veira veio assinar com o Palmeiras, mas Vicente Matheus atravessou a negociação com o Rival e o levou para o Parque São Jorge em 1976. O maior ídolo da história do San Lorenzo tinha fama de baladeiro e apresentou pouco no Corinthians, fazendo apenas 20 jogos e quatro gols em amistosos sem importância.

Para compensar todos as decepções, Tévez foi um furacão no Corinthians. Um dos grandes destaques do Boca Juniors, campeão Argentino, da Libertadores e Copa Toyota em 2003 e da Sulamericana em 2004, chegou arrasando em 2005. Com grande participação no título do Brasileiro em 2005, é o nome favorito em toda janela para voltar ao Corinthians, apesar de não parecer fazer muita questão, como quando foi feita a louca proposta de quarenta milhões de euros ao Manchester City em 2011.

Como opinião, diria que jogadores que tiveram sucesso no Boca Juniors ou River Plate teriam boas chances de se dar bem aqui, pela pressão e característica dos clubes.

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Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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