Médico do Corinthians explica lesão de Elias e nega falha em avaliação clínica
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Por Meu Timão
Prestes a enfrentar o São Bento, o Corinthians teve uma terça-feira agitada em seus bastidores. Após o treinamento do elenco, o médico do Timão, Ivan Grava, o técnico Tite e o preparador físico Fábio Mahseredjian foram à sala de imprensa do CT Joaquim Grava para explicar a lesão do volante Elias.
De acordo com alguns veículos da imprensa, o camisa 7 teria se irritado com a demora do departamento médico em constatar sua fissura na fíbula, que o deixará afastado dos gramados por, no mínimo, quatro semanas. Responsável pela condução do caso, Ivan Grava negou que tenha falhado na avaliação.
“No jogo contra o Audax, ele teve um trauma na perna e aparentemente parecia superficial. Ele veio com melhora clínica significativa todos esses dias. Ele respondeu bem aos testes antes do jogo contra o Cobresal, e o colocamos no jogo. Depois do jogo, ele teve uma dor maior na perna e foi reavaliado”, afirmou.
“A fissura apareceu nos exames. Se fizermos raio-x em todo jogador que tem dores durante o jogo, faríamos no time inteiro. Foi tratado como uma erisipela (infecção na pele que pode causar feridas). Quando ele voltou a ter uma dor forte, fizemos a ressonância magnética e a fissura foi detectada, foi relativamente pequena”, acrescentou.
A lesão de Elias teve origem na partida contra o Audax, no último dia 04, pelo Paulistão. Na ocasião, médicos do Corinthians diagnosticaram as dores do jogador como oriundas de uma simples pancada, dispensando a realização de um exame aprofundado. Questionado sobre o assunto, Grava foi direto.
“Eu não mudaria minha conduta, não. Todos os jogadores têm traumas, não dá para pedir raio-x a todos. Fazemos clinicamente. Assim tentamos contornar a erisipela. Sempre vamos pela queixa e pelo problema física. A erisipela acabou ‘escondendo’ outro problema”, lamentou.
A tendência é de que Elias não esteja à disposição para os compromissos do Corinthians pela primeira fase da Libertadores. Segundo o médico, o volante, já imobilizado, passará por nova avaliação em duas semanas. “Teremos reavaliações a cada 15 dias. O prazo é de quatro semanas de imobilização. Depois disso vai a campo, faz outros treinamentos, aí vemos na hora”, finalizou.