Após deixar prisão, vice do Corinthians fala sobre investigação da Lava Jato
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Por Meu Timão
O vice-presidente do Corinthians, André Luiz Oliveira, foi liberado na tarde desta terça-feira depois de pagar R$ 5 mil de fiança. O cartola havia sido preso pela manhã, quando policiais federais foram até sua casa devido à 26ª fase da Operação Lava Jato e encontraram duas pistolas 380. Por conta da posse ilegal das armas, o dirigente foi levado em condução coercitiva para prestar depoimento.
“Meu depoimento durou 15 minutos. Eles me perguntaram se eu tinha recebido propina, eu falei que não. As armas são minhas. Tenho registro e tenho porte. Você pode andar com a carteira de motorista vencida, não pode?”, afirmou Negão ao portal GloboEsporte.com.
André Negão teve o nome citado em um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras e empreiteiras. De acordo com a Polícia Federal, o dirigente teria recebido R$ 500 mil em propina da Odebrecht, responsável pela construção da Arena Corinthians. No entanto, na data em que o pagamento teria sido realizado, Negão não ocupava quaisquer cargos no clube.
“A Lava Jato não me acusa de nada. Fui tratado com bastante cordialidade. A mim não foi atribuído valor nenhum. Eles (policiais) me perguntaram, eu disse que não recebi (propina). Para mim, ninguém nunca falou de Arena Corinthians”, acrescentou o cartola.
Negão assumiu o cargo de vice-presidente do Corinthians em fevereiro do ano passado. Braço direito de Andrés Sanchez, ex-superintendente de futebol do Timão, o dirigente é apontado como forte candidato à presidência nas próximas eleições do clube pela chapa “Renovação & Transparência”.