MP-SP mantém torcida única em clássicos, e promotor chama uniformizados de terroristas
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Por Meu Timão
A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público do Estado de São Paulo parecem estar dispostos a manter a imposição de torcida única em clássicos paulistas ao menos até o fim do ano. Um pedido de "relaxamento" feito pela Federação Paulista de Futebol na última sexta-feira foi negado pelo MP-SP. As informações são do portal Uol.
Procurado pela reportagem, o promotor Paulo Castilho, responsável pela negação do MP ao pedido da FPF, classificou a medida como necessária para evitar "saques, terrorismo, brigas e mortes". Ele ainda prometeu novas atitudes a serem anunciadas pelo secretário de segurança do Governo Alckmin, Alexandre de Moraes.
"Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não podemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando", declarou.
"Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcedor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários", completou.
Vale lembrar que Castilho reuniu-se no mês passado com a alta cúpula das principais organizadas do estado de São Paulo no Fórum da Barra Funda. Tal encontro ficou marcado pelo posterior ataque sofrido por Rodrigo de Azevedo Lopes, presidente da Gaviões, e Cristiano de Morais Souza, primeiro-secretário da torcida.
Lado bom
O Meu Timão publicou uma matéria mostrando como a imposição de torcida única em clássicos pode ser benéfica ao menos para os cobres do fundo que administra a Arena Corinthians. A expectativa é de recordes de público e arrecadação em caso de encontro com algum arquirrival no mata-mata do Paulistão.